"(...) me faço chorar para provar que minha dor não é uma ilusão: as lágrimas são signos e expressões. Através das minhas lágrimas conto uma história, produzo um mito da dor, e a partir de então me acomodo: posso viver com ela, porque, ao chorar me ofereço um interlocutor empático que recolhe a mais "verdadeira" das mensagens, a do meu corpo e não a da minha língua: - Às vezes, o que são palavras? Uma lágrima pode dizer muito mais"
(Schubert) |