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Artigos-->A educação (que educação?) na Cuba comunista -- 31/08/2005 - 12:14 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A educação na Cuba comunista



por Rafael Rodríguez (*) em 31 de agosto de 2005



Resumo: A imagem da Revolução Cubana e de seu sistema educacional, principal via de trabalho político e ideológico, é a de um velho balbuciante, agitando tontamente uma bandeirinha de papel; a deterioração de ambos caminha lado a lado.



© 2005 MidiaSemMascara.org





Falar da Educação, reconhecida como o processo de instrução e de criação de valores éticos e morais, na Cuba comunista é uma tarefa bem embaraçosa e complexa. Fazer qualquer pessoa entender o que aconteceu com esta atividade social tão importante e como tem sido manipulada em Cuba é muito difícil e, de fato, fazer um estudo sério e profundo demanda muito tempo e dedicação. Algum dia, conforme a vontade de Deus, empreenderei essa tarefa; agora só pretendo fazer um breve relato que permita entender que a cacarejada educação que o governo cubano promulga como uma de suas grandes conquistas, não é mais que uma das vias de submetimento às quais são expostos os cubanos.



Durante 30 anos fiz parte do sistema de educação cubano, desde o nível sala de aula de província; fui partícipe de todo o processo de transformações da educação cubana, primeiro como aluno e depois como pedagogo, até o ano de 2003, quando estive nessa atividade. Tenho quase todos os elementos de como funciona a educação em Cuba.



O sistema de Educação e o sistema de Saúde foram, desde o primeiro momento, as atividades de valor social que a Revolução triunfante priorizou. Comandantes do Exército Rebelde de toda a confiança de Fidel Castro foram postos à frente de ambas as carteiras. Não foi casualidade que se priorizaram estas duas atividades; são as mais dolorosas das sociedades subdesenvolvidas. Ao mesmo tempo em que fazem o povo ver as boas intenções da Revolução, as utilizam como uma via para começar o regime doutrinário de uma nova ideologia. Essa fórmula, para eles muito vigente, a vemos hoje na Venezuela, 46 anos depois de ser aplicada por Castro. São como patentes do Governo para violentar os direitos mais elementares com que vem ao mundo cada ser humano.



Em Cuba, o primeiro passo foi nacionalizar o sistema educacional. Imediatamente passou a ser propriedade do Estado, criaram-se escolas, centenas de escolas, entre elas os quartéis do antigo Exército de Batista, como mostra do futuro de paz e de tranqüilidade que a Revolução prometia. Nosso ingênuo povo não se deu conta de como se criavam também milhares de prisões para reprimir qualquer tentativa contra o novo regime. Eliminaram-se as escolas de corte religioso e declarou-se o caráter ateu da educação cubana; converteu-se em um estigma ser religioso de qualquer denominação que não fosse a “marxista”, sim, porque tratou-se que a devoção a Deus que a sociedade cubana sentia, passasse a ser professada por Fidel Castro. Criaram-se planos emergentes de Mestres como a Escola Anton Makarenko, Minas de Frío e muitas mais. Jovens das cidades orientais de Cuba foram arrancadas de sua terra natal e trazidas para Havana, com base em um Plano do governo para serem educadas em ofícios. Muitas dessas demoraram muitos, muitos anos para voltar a ver seus pais, outras não os viram jamais. Pretendia-se neutralizar a prostituição e outras práticas más dessas jovens em suas cidades. Tinha que ver o que ocorreu nas zonas de Miramar e nos albergues onde viviam, e que eram as residências dos ricos do antigo regime! Milhares de casas e valores destruíram-se naquela loucura em nome da educação e que não foi mais do que a criação de antros de corrupção. Para falar a verdade, cumpriu-se o que o governo queria: dalí saíram os primeiros novos revolucionários, educados na destruição, na corrupção e no desrespeito por tudo o que não lhes pertencia.



Para as novas escolas fazia falta novos professores. Os existentes anteriormente não tardariam muito em se dar conta das nefastas intenções do novo governo e não responderiam mais a seus interesses. Milhares de jovens deslumbrados com os “heróis” rebeldes se apresentaram voluntariamente para desenvolver a Campanha de Alfabetização, com a qual se pretendia alfabetizar em apenas alguns meses milhares de cubanos. Depois deste primeiro passo, começaram os planos massivos de formação de professores emergentes que saíam para compartilhar aulas sem nenhum ou muito pouco nível técnico, e com um mínimo de conhecimento das disciplinas que deviam ministrar, porém, isso sim, com o nível de fanatismo que o Comandante requeria para iniciar o processo de destruição dos valores da sociedade e da família cubanas.



Em 1969 começou a via crucis da juventude cubana, com a inauguração das primeiras Escolas Secundárias Básicas no Campo (ESBEC) e, posteriormente, os Institutos Pré-Universitários no Campo (IPUEC).



Estas escolas constituíram, e constituem ainda, a base do sistema educacional cubano e, paradoxalmente, são a maior evidência do fracasso desse sistema. Não podia ser de outra maneira, dada a falta de argumentação científica – pedagógica e social - com que foram concebidas; só se levou em conta uma valorização política, bem retrógrada, por certo, porém foi a que primou em Cuba para tudo o que se fez, sem risco de exagerar, até para inseminar uma vaca.



As ESBEC constituíram-se tomando como fundamento uma concepção martiana que dizia que uma criança devia “...pela manhã manejar o caderno e à tarde a enxada”, onde o Apóstolo ressaltava o valor do trabalho na formação do ser humano. Nunca, em nenhuma parte de sua extensa obra disse que isso se devia fazer totalmente desvinculado de sua família e desarraigado de seu lar e do lugar onde nasceu. Muito rápido este sistema de escolas no campo denominou a concepção martiana-marxista da educação.



Vejamos, sem vontade, repito, de fazer uma análise mais profunda, onde radicavam as principais dificuldades deste absurdo sistema.



É bom dizer, para conhecimento das pessoas que não tiveram contato com aquilo, que as crianças ingressavam nas ESBEC com 11, 12 anos!; com essa idade eram separadas de suas famílias. Que características tem o desenvolvimento psicológico de uma criança nessa idade, totalmente dependente de seus pais? Nunca se analisou, na hora de se estabelecer essas escolas, ou melhor, se evitou. O que ocorria com essas crianças sabemos tão somente os que trabalhamos naquelas escolas e que apenas naquele momento nos dávamos conta do que estava ocorrendo, de fato. Tínhamos uns poucos anos mais que os mesmos alunos e só quando fomos amadurecendo, é que nos demos conta do desastre do qual estávamos participando.



As crianças chegavam à escola com uma certa motivação e alegria. O regresso à Escola no Campo era aceito em príncípio por eles como uma aventurinha. Todos sabemos que nessa idade as crianças são muito dadas às aventuras sem perceber, de imediato, muito além de seus narizes. Quando passavam alguns dias, poucos dias, a aventurinha começava a tornar-se pesada; sentiam falta dos pais e irmãos, da comida que a mamãe fazia, sua cama, o bairro, a possibilidade de brincar depois de voltar da escola. Unia-se à nostalgia por sua casa e família, já de per si suficiente para criar uma crise emocional na criança, a agressividade do meio. Na escola havia crianças de todos os extratos sociais: desde famílias de delinqüentes até religiosas. O roubo das propriedades era imenso, às vezes estimulado pelas mesmas famílias que em suas casas careciam de recursos que se entregavam na escola às crianças como toalhas, lençóis, mosquiteiros, tênis, sapatos, etc. Geralmente as crianças maiores, mais fortes e os de atitudes mais negativas, provenientes de famílias com grandes problemas sociais, eram colocados como chefes de albergues que chegavam a funcionar como verdadeiras galeras de prisões, aplicando castigos às demais crianças como tê-los formados, parados em atenção até altas horas da madrugada, golpes, limpeza de banheiros e centenas de castigos mais que uma mente infantil retorcida, com a anuência dos adultos que dirigiam a escola, podia criar.



A esta situação agregamos o regime escolar que se orientava implantar e que, para que fosse educativo, devia ser “férreo”: levantar-se às 6:00, café da manhã de 6:15 às 6:45, inspeção até às 7:00, um ato político chamado matutino às 7:05, aulas a partir das 7:15 para uma metade da escola que inicialmente era de 520 alunos, enquanto a outra metade ia para o trabalho agrícola. Estes regressavam entre 10:30 e 11:00 e, se havia água, banhavam-se e se preparavam para almoçar e começar as aulas às 13:00. A outra metade, ou seja, a que estava em aulas, terminava às 12:05, almoçava e saía para o trabalho agrícola, regressava às 16:30, banhava-se e começava o estudo das 17:30 até às 19:30. A esta hora começava a refeição que às vezes terminava pelas 21:00. Às 22:00 era oficialmente a hora de dormir, porém, a essa hora começava a funcionar um sub-mundo de abusos, roubos, agressões entre eles mesmos, que há 35 anos de implantado esse sistema educacional, chegou ao extremo de cobrar dezenas de vidas desses meninos em mãos de seus próprios companheiros mas também por acidentes de caminhões e carretas nos quais se transportavam ao campo, quedas dos alpendres dos edifícios enquanto se transferiam para os albergues femininos em busca de relações sexuais ou simplesmente para ver suas companheiras nuas, afogados em rios e apreendidas próximas à escola, etc. Podem-se mencionar muitos problemas mais que enfeitavam o mundo das ESBEC e dos IPUEC e que uma criança entre 11 e 17 anos tinha que enfrentar, como por exmplo, professores ou outro pessoal da segurança sem a adequada preparação que faziam atrocidades, e que eram elementos ativos do processo de corrupção que se desenvolvia nas escolas; onde a promiscuidade sexual era horrenda e a decomposição moral imensa; a má qualidade das construções cujas instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas só funcionavam algumas semanas e quando muito alguns meses; todos os edifícios tinham infiltrações pelos tetos, paredes, pisos e as fezes navegavam dentro dos dormitórios e corredores. Os equipamentos instalados eram em sua maioria de países do bloco socialista, pelo qual eram de péssima qualidade e quebravam-se sistematicamente. No princípio a comida era aceitável; quando passaram uns anos converteu-se em um desastre. Com o passar do tempo as escolas foram deteriorando-se e o governo já não tinha, como no princípio, recursos para consertá-las e os cursos iniciavam em um estado desastroso. As crianças desde que chegavam iniciavam uma verdadeira guerra para sobreviver. Muitas destas escolas tiveram que ir fechando e os alunos re-locados nas que ainda mantinham as condições mínimas de funcionamento, o que provocou então um fenômeno de aglomeração em que escolas concebidas para 520 alunos chegaram a ter 700 e até mais. Hoje, muitas destas construções abandonadas e vandalizadas, onde só resta o concreto, se levantam em meio dos campos cítricos, também abandonados e destruídos, como testemunhas mudas do fracasso de um sistema educacional que não só não educou ninguém, como destruiu todos os valores morais e éticos de gerações inteiras. Porém, hoje continua sendo reconhecido pelos absurdos fanáticos do Governo como um logro da educação cubana que, lógico, sendo uma idéia de Fidel Castro ninguém se atreve a criticá-la!



Milhares de crianças, obviamente, desertaram das escolas; não podiam resistir nessas condições de vida. Essas cifras eram manipuladas, nunca se dizia a verdadeira e se fazia todo tipo de pressões, inclusive repressão sobre as crianças e os pais que permitiam que os filhos abandonassem as escolas. Chegava o dramático momento em que os pais tinham que escolher entre perder o filho ou fazer frente à repressão que podia derivar-se de tirá-lo da escola; lemantavelmente não poucos preferiram perder o filho.



Essas são, em linhas gerais, as caracterísitcas do programa insigne da educação cubana que, poderíamos dizer, desde o ponto de vista material, esse era o meio onde se desenvolviam as crianças. Agora bem, quais eram as verdadeiras motivações da implantação deste sistema? Por quê, essa idéia doentia de separar as crianças de suas famílias em idade tão tenra?



O governo de Castro, muito ironicamente, reconhece na Constituição que a família é o núcleo fundamental da sociedade e onde se gestam as primeiras e mais importantes influências educacionais das crianças. Só que parece que a vida infantil termina aos 11 anos de idade e que, a partir daí, a família cubana já não está mais apta para continuar educando as crianças, uma vez que a partir dessa idade o núcleo fundamental da sociedade são as escolas, que é o mesmo que dizer que é o Governo.



Como eu dizia, por trás da criação das ESBEC e dos IPUEC, e por trás de todo o sistema educacional cubano, o que há é um interesse político. Supõe-se que, quanto mais curta seja a influência da família na vida das crianças, maior será a possibilidade de concluir o que lá se chama de “trabalho político e ideológico” e que não é nada mais que o processo de doutrinação marxista que existe desde que surgiu o comunismo como sistema. Eles consideram a escola como a via idônea para conseguir que as futuras gerações mantenham o sistema e por esse motivo é onde mais tempo devem permanecer. Nas escolas desenvolve-se o que se chama o “Plano de Atividades de Desenvolvimento do Trabalho Político e Ideológico” e no qual agrupam-se e desenvolvem-se todas as campanhas políticas que os ideólogos do governo inventam, a maioria delas inspiradas em conflitos reais ou fictícios com os Estados Unidos. Estas sórdidas campanhas desenvolvem-se através de atos, reuniões, plenos, parlatórios, estudos e discursos, a TV e o vídeo, etc. São realmente absurdas e obsessivas e para tranqüilidade de muitos, estão bem longe de alcançar o que o governo quer. Realmente, a juventude as odeia e participa delas porque não lhes resta outro remédio e se não participarem, os estigmatizam para em um futuro aspirar a carreiras universitárias. Com essas campanhas orquestradas pelo louco, sem uma análise psicológica de até onde pode provocar rechaço essa reiteração do mesmo, nem quão contraproducente podem ser, dado que a política não faz parte dos interesses da infância nem da adolescência, o regime está, como diz o refrão, comprando corda para seu próprio pescoço. Sou testemunha das expressões dos jovens cada vez que são intimados para um ato político. Ultimamente tomou-se a modalidade de anunciar que, depois do ato, vai se apresentar um grupo musical de popularidade que consegue com que os jovens assistam e se mantenham no ato. É claro que tudo o que se repete, embora seja bom, - não é o caso do trabalho político e ideológico - chega a ser aborrecido...



A essência de tudo está em que o sistema educacional cubano sente que é mais importante e mais necessário para as crianças, do que sua própria família e sobre essa base atuam, separando-os desde a mais tenra idade possível de uma influência que, para o governo, pode ser cada vez mais negativa, na medida em que mais cubanos se vão dando conta do engano a que foram submetidos. Há três anos começou um plano, neste caso com as secundárias básicas urbanas, porque Castro considerou que as crianças estavam saindo muito cedo da escola e se dedicavam a “traquinar” nas ruas e orientou que os alunos não saíssem mais ao meio-dia da escola, senão, que estivessem nela até as 5:00 PM. Como não tinha forma de dar-lhes o almoço (por falta de recursos devido ao bloqueio imperialista – bendita justificativa!), simplesmente lhes oferece uma merendinha, constituída por um pão com uma espécie de fritura dentro e um copo de 5 ml de yogurte de soja, isto na idade do desenvolvimento físico, quando uma criança necessita de uma alimentação melhor.



De toda forma, os planos não saíram a Castro e seus ideólogos como eles o haviam concebido. A criação do “Homem Novo”, inspirado no exemplo de Che Guevara (Deus nos salve!) e que não ia ser mais do que um incondicional autômato dominado por uma elite selecionada pelo próprio regime, foi à pique com a queda do campo socialista. Toda sua educação com seu sistema doutrinal, inclusive a superioridade do socialismo, converteu-se em uma palhaçada da qual riem hoje até mesmo as crianças. Embora Fidel Castro tenha se desfeito tratando de dar uma explicação lógica à hecatombe socialista, só conseguiu converter-se no “faz-me-rir” dos cubanos e do mundo inteiro.



A juventude cubana desenvolveu um mecanismo de defesa mediante o qual seus ódios se encerram, cada vez que começa um ato político, não importa quem o presida, e voltam a soltar quando começam a soar os compassos do grupo musical pelo qual estiveram ali o tempo todo. Durante minha época como trabalhador da educação em Cuba, sobretudo nos anos posteriores a 1996, quando terminava um ato, minutos depois chamava alguns dos estudantes e lhes dizia: “fala-me brevemente de alguns temas dos quais se referiu o principal orador da atividade”. Era incrível que nenhum lembrava! Só balbuciavam frases incoerentes que se mantinham em algum remoto lugar de seu inconsciente. Repeti isso muitas vezes e salvo mínimas variações, sempre obtinha o mesmo resultado. Repeti em várias escolas e sempre com as mesmas respostas porém, o mais interessante era quando perguntava aos professores, que supunha que depois analisariam o discurso com os alunos, estavam quase na mesma situação!



Enfim, é claro que as campanhas vão continuar; qualquer bobagem é boa para isso porém, já nem estas nem a cacarejada ação político-educativa dos docentes que, ao que me consta, em sua imensa maioria tampouco crêem em Fidel nem no socialismo, poderão fazer muito para levantar a deteriorada imagem de um sistema que exibe como uma grande conquista do socialismo vender, em 46 anos de seu triunfo, uma onda elétrica à família cubana.



A imagem da Revolução Cubana e de seu sistema educacional, principal via de trabalho político e ideológico, é a de um velho balbuciante, agitando tontamente uma bandeirinha de papel; a deterioração de ambos caminha lado a lado.





(*) O autor, professor, trabalhou como diretor de escola superior em Cuba, por 30 anos, é um exilado cubano residente em Porto Rico que saiu de Cuba no ano passado.





Nota de NetforCuba: Este valioso testemunho constitui uma colaboração de Jay Martínez, Produtor e Diretor Geral do programa “Magazine Cubano” em San Juan, Porto Rico e colunista de nosso site na Internet, através do seguinte endereço: http://www.netforcuba.org/Columnists/JMartinez/Main.htm



Fonte: www.netforcubaenespanol.org



Tradução: Graça Salgueiro













"Quando todas as armas forem propriedade do governo, este decidirá de quem serão as outras propriedades." Benjamin Franklin



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