Um corpo fenomenal
E o cheiro do pecado
A cabrita peladinha
Se deitou ao meu lado
Com o fogo do vulcão
Explodindo de tesão
Num chamego safado.
O pêlo todo eriçado
E sua boca de desejo
Os seios oferecidos
Na espera do beijo
Me fazia a sedução
Esperando sensação
Na entrega sem pejo
Na graça e na volúpia
Bela cabrita postal
Fêmea no cio eterno
Pronta pro ato final
Se enfronha na paixão
Entrando em erupção
Dando seu bote fatal.
Queria ser todo minha
Para morrer ao me ter
Se dando maravilhosa
Mostrando o seu querer
Abre a gruta do amor
O seu olhar furta-cor
Demonstra o seu prazer.
Me provoca no bailado
Nessa posse em rituais
O sexo possui o sexo
Entre gestos imorais
Ela recebe o bastão
Suspira na escuridão
Nos gemidos sensuais.
Apela pedindo mais
Quer morre no paraíso
Louca espalha brasa
Fazendo um ar de riso
Para apagar seu fogo
Calando esse seu rogo
só Sendo bode preciso.
Essa cabrita safada
Quase mata o bode
Nunca tá satisfeita
Achando que tudo pode
Pra ela recomeçar
Basta o bode lhe olhar
Pra que o amor logo rode.
Manezinho de Icó
Isso que dá bode véio se meter (sem trocadilho) com cabrita.
