Conheça um pouco de Piracicaba
Fernando Zocca
A palavra tem origem indígena (tupi-guarani) e significa "lugar onde o peixe pára". Foi fundada pelo Coronel Antônio Correa Barbosa em 1 de agosto de 1767, à margem direita do rio, que recebeu a mesma denominação. Sua área territorial é de 1368 km 2. Dista 180 Km de São Paulo, 36 de Limeira, 37 de Rio Claro e 69 de Campinas. A atividade econômica baseia-se na lavoura da cana e indústria metalúrgica relacionada com esse ramo.
É governada atualmente por Barjas Negri (PSDB) e tem dois deputados federais. São eles: Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB) e João Hermann Netto (PDT).
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PIPOCA AOS MACACOS
Fernando Zocca
A prepotência, arrogância e ostentação daquela gente rica constrangem os mais tontos. Mas sabem eles, os néscios, que aqueles que têm tanto, são assim por terem roubado muito.
Quais seriam as diferenças existentes entre os ladrões de bancos, e alguns deputados federais brasileiros? Quase nenhuma. Se na maioria das vezes, para atingir seus intentos, os biltres subtraem com a violência dos assaltos, os representantes do povo, na maciota dos conchavos, angariam tantos fundos quanto aqueles.
O desvio do dinheiro público assemelha-se ao desvio do sangue bom, das demais regiões de um organismo, para a irrigação dos cânceres degenerativos. A república, meu amigo, está podre.
Esses ladrões eleitos querem que o povo se esbodegue, se estoure. Eles não estão nem ai. As teias da justiça não conseguem deter e punir os endinheirados. A impunidade é a âncora do corrupto.
Safados confessam roubar, porém para atenuação, afirmam fazer coisas ao bem comum; os vigaristas, oriundos da elite, formam contraste com os mais estúpidos que roubam, mas não ofertam nada ao público. Que vergonha!
Com certeza, na roda de chope dessa gente, nos encontros sociais, tem mais prestígio aquele que mais afana, sem deixar vestígio.
Juízes, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e presidentes: quanta maracutaia! E nada de punição.
Não estará, por certo, incoerente com sua moral, aquele legislador mais esperto, que propuser como norma o direito à surrupiação. A instituição legal do direito de subtrair a coisa pública móvel, para si ou para outrem, deixaria de causar tanta indignação ao povo prejudicado.
Esses ladrões malditos usam instituições religiosas para abrandar os choques causados pelas denúncias. Os corruptos celebrizam-se nos jornais, em fotos claras, nas doações que fazem as entidades filantrópicas.
Essa gente do jeitinho, faz questão de aparecer, doando alguma coisa. O povo desconhece, nem mesmo desconfia, serem aqueles seres imundos corruptores lamacentos.
É por causa dessa gente maldita, embutida nas repartições públicas, que existe tanto pobre sofrendo. É por causa dessa gente maldita, que existe injustiça na distribuição da renda.
Ao cidadão brasileiro a lei deveria assegurar o direito à abstenção do comparecimento às eleições; a lei deveria assegurar ao eleitor o direito de não votar.
No Brasil o voto não é direito; do jeito que está é obrigação. O eleitor é forçado a eleger quem destrói, quem corrompe, e é corrompido.
Para essas pessoas que cometem crimes contra a ordem econômica e tributária é interessante que o povo não saiba dos fatos. A ignorância do homem comum é o terreno por onde prospera a corrupção desses malditos.
Já tem canceroso, com microfone na mão, ante o olhar depravado de sonegador, aparecendo em jornal, pensando nas próximas eleições.
Você, no pleito de 2006, contribuirá com seu voto, para a destruição do Brasil?
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