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Artigos-->ATENÇÃO PARA O " BURNOUT": O MAL DO SÉCULO XXI -- 08/05/2000 - 16:47 (Mario Galvão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Costuma-se afirmar que nada mais precioso para o ser humano do que a saúde. Também se assegura que outra riqueza incomensurável é a vida social equilibrada, ou seja, os amigos, a nossa família, ou seja,os nossos colegas, enfim, aquelas pessoas com as quais convivemos em ambiente de fraternidade e confiança. O restante, a prosperidade, a carreira, tudo vem em conseqüência das duas primeiras. Pois bem, ultimamente os psicólogos do trabalho vem se preocupando com um desequilíbrio emocional presente em boa parte das empresas modernas. Ele vem causando problemas sérios e que merece a atenção e o alerta de todos. Esse problema, determinando inicialmente distúrbios psicológicos e nervosos, acaba também tendo reflexos negativos na saúde física, causando doenças como úlceras, gastrites e males cardíacos. O problema, detectado principalmente nos Estados Unidos, nas empresas de tecnologia avançada, é denominado de “burnout” e é causado, principalmente, pelo ambiente altamente competitivo determinado pela globalização. Para vencer a competição aguda, que passou a existir em todos os setores empresariais, com a Internet e a globalização, empresários e executivos passaram a dedicar-se tanto às suas atividades, principalmente “enterrados” no ambiente artificial e virtual das salas iluminadas com luz artificial, diante dos visores e imagens de computadores, que, sem perceber, começam a sofrer dos sintomas do chamado “burnout”. Os principais sintomas dessa doença do século XXI são, entre outras: desânimo, depressão, desmotivação, sensação de permanente insatisfação, síndrome de perseguição, de desinformação, insônia, compulsão em busca de atualização de informações e impotência em relação às tarefas a serem desenvolvidas, além de ansiedade profunda. As conseqüências são: incapacidade ou dificuldades de tomada de decisões, irritação, isolamento progressivo e, numa fase posterior, problemas de toda ordem no sistema digestivo, circulatório e outros. Os psicólogos estão recomendando, como remédio, palestras esclarecedoras para que os empresários e executivos atingidos pelo “burnout”, em primeiro lugar, para que se conscientizem de seu mal, uma vez que, justamente por causa do ambiente altamente competitivo, evitam falar no assunto e reconhecer que estão acometidos pelo mal. Numa segunda etapa, os psicólogos procuram orientar os empresários e executivos para o fato de que não adianta mudar intempestivamente de empresa ou o foco de seus negócios, porque em todos os setores, hoje, a alta competitividade está presente. Ela é uma característica da modernidade e da globalização. Não há como escapar disso. O que é recomendado é que empresários, executivos e funcionários atingidos pela síndrome procurem reformular seus próprios comportamentos, principalmente reservando, com a mesma prioridade que dão a seus trabalhos e negócios, horários para suas atividades familiares, sociais, de lazer, principalmente em grupo, e mesmo tempo para cultivar a espiritualidade e atividades religiosas. Sobretudo, afirmam os psicólogos do trabalho, o “burnout” pode ser um fantasma afastado se o atingido por ele dedicar-se a resgatar suas velhas amizades e a procurar entabolar novas, lembrando-se: ter amigos sinceros e verdadeiros é uma das maiores riquezas que se podem almejar nesta existência, ao lado da saúde, esta um valor que não pode ser trocado por nada, nem pelo maior prêmio da Megasena



Mário Galvão é jornalista e profissional de RP
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