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Artigos-->ESTADO FECHA ESCOLAS EM PIRACICABA -- 05/09/2005 - 10:35 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESTADO FECHA ESCOLAS EM PIRACICABA







PIRACICABA - 5/9/05 - Apeoesp diz que Estado fechou 95 salas em 3 anos

Em 2002 rede estadual possuía 1.558 salas de aula e 49.301 alunos; em 2005 são 1.463 salas e 39.941 alunos





A rede estadual de ensino fechou 95 salas de aula em três anos, mostra levantamento apresentado pela Apeoesp (sindicato estadual de professores da rede pública), com base em dados da DRE (Diretoria Regional de Ensino). Em 2002, eram 1.558 salas, contra 1.463 neste ano, queda de 6%. No mesmo período, o número de alunos matriculados caiu de 49.301 para 39.941, ou seja, diminuição de 19%.

A DRE justifica que grande parte das classes fechadas estão localizadas em escolas da região central, que apresenta baixa demanda. "No Centro, o crescimento vegetativo da população é menor. Além disso, por se tratar de uma população com poder aquisitivo maior, grande parte das crianças e adolescentes estão matriculados nas escolas particulares", disse Kelly Cristiane Corrente, assistente de planejamento da DRE.



O centro em baixa



Segundo Kelly, a demanda por vagas na rede estadual é cada vez maior nas escolas dos bairros periféricos. "Ao mesmo tempo que se fecham classes no centro, abrem-se nas escolas periféricas, talvez não na mesma proporção, o que justifica essa diferença de 95 classes", disse.

Segundo a diretora estadual da Apeoesp Maria Isabel Azevedo Noronha, a Bebel, o número de classes fechadas representa cerca de 5.000 alunos realocados. "Quando fecham-se salas de aula, os alunos são encaminhados para super lotação", disse. "Sabemos que o Estado reduz classes para racionalização de recursos. Mas existe toda uma preocupação com qualidade de ensino", disse.

A diretora afirmou que existem muitos casos na cidade de salas de aula que ultrapassam o limite máximo estipulado pela Secretaria Estadual de Educação, que é de 35 alunos para o ciclo um –– primeira a quarta série –– 40 alunos para o ciclo dois –– quinta a oitava série –– e 45 para os três anos do ensino médio. A assistente da DRE afirmou que existem escolas que operam com um número limite de matrículas, mas que o os números não ultrapassam a lotação máxima estipulada.

Entre as escolas estaduais da região central, a que apresentou maior queda percentual do número de vagas foi a Benedito Ferreira da Costa, do bairro Alto. De 24 salas em 2002, agora são apenas 12, queda de 50%. Já a escola Mellita Lobenwein Brasiliense, do Glebas Califórnia, apresentou o maior percentual de crescimento, de 25%.



Sem condições



A família da dona-de-casa Vilma Campos mudou-se de São Paulo para Piracicaba há poucos meses, com o ano letivo já em curso. Sem condições de matricular suas filhas Jéssica, 15, e Jaqueline, 9, na rede particular, a opção foi matricular as meninas nas escolas mais próximas de sua residência, no Jaraguá.

A mais nova está matriculada no Olívia Bianco. A primogênita foi matriculada no Jorge Coury, mas pediu transferência para a João Guidotti, já que segundo Vilma, a primeira opção não oferecia boas condições de ensino. "Estou feliz com a escola da Jaqueline, mas gostaria que a Jéssica estudasse mais perto de casa", disse.

A classe de Jaqueline, que cursa a terceira série do ensino fundamental, tem 38 alunos, três a mais que o limite previsto. "Cumprimos a legislação dentro das nossas possibilidades. Levamos em conta as necessidades do aluno e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê que o aluno deve estudar próximo de sua residência", disse Vera Alice Castro Schiavinatto, diretora da Olívia Bianco.

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