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Artigos-->PAULO E FLÁVIO MALUF ESTÃO PRESOS -- 10/09/2005 - 11:00 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PAULO E FLÁVIO MALUF ESTÃO PRESOS





São Paulo, sábado, 10/09/05



O ex-prefeito paulistano Paulo Salim Maluf entregou-se à Polícia Federal, à 0h25 deste sábado (10/9), após a juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, ter decretado sua prisão preventiva.

O filho dele, Flávio Maluf, que também teve a prisão decretada, chegou algemado, dento de uma viatura, à Superintendência Regional da PF em São Paulo, na zona oeste de São Paulo, às 8h20 de sábado.

Paulo Maluf chegou em um Santana azul marinho, placas DFM-3994. Vestia um paletó azul, camisa vermelha, sem gravata, e carregava uma valise. Abatido, ele passou pelos jornalistas que o aguardavam, sem encará-los diretamente. Cabisbaixo, não respondeu a nenhuma pergunta.

Os números dos mandados de prisão contra Paulo e Flávio Maluf são 12/2005 e 11/2005, respectivamente.

Disseram os agentes da PF,que durante a madrugada Maluf recebeu um "jumbo" (termo da linguagem dos presidiários, que significa mantimentos ou objetos de uso pessoal enviados por familiares). O "jumbo" do ex-prefeito era formado por um colchonete e dois travesseiros, levados por seu advogado, José Roberto Leal.

Segundo o advogado, a prisão de seu cliente foi ilegal e será objeto de habeas corpus a ser impetrado neste sábado no TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região em São Paulo.

O ex-prefeito deixou a Superintendência da PF por aproximadamente uma hora, para ir ao IML (Instituto Médico Legal) Central de São Paulo, fazer exame de corpo de delito, conforme exigência legal em relação a todos os presos.



Recomendação



A prisão preventiva de Paulo e Flávio Maluf foi pedida na quinta-feira (8/9) pelo procurador regional Pedro Barbosa Neto. Ele concordou com a recomendação do delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, que representou pela prisão ao concluir inquérito sobre o caso.



Abertura formal



O pedido de prisão fazia parte da denúncia do Ministério Público Federal, recebida pela juíza nesta sexta-feira (9/9), contra Maluf, seu filho, o doleiro Vivaldo Alves, o Birigui, e Simeão Damasceno, ex-diretor da construtora Mendes Júnior. O recebimento da denúncia significa a abertura formal do processo penal contra os acusados.



As provas



"Cada lado que apresente suas provas", afirmou o assessor de imprensa de Maluf, Adilson Laranjeira, na noite de ontem, ao comentar o fato da juíza ter recebido a denúncia. Ele disse que já esperava por isso e que "o MP pode falar o que quiser, mas agora é hora de provar".



Habeas corpus



O advogado José Roberto Batocchio, que representa Flávio Maluf, disse que seu cliente apresentou-se espontaneamente, em um heliponto no Morumbi, "cumprindo determinação judicial". Segundo o advogado, o encontro foi combinado no início da madrugada de sábado. "Quem se apresenta, não precisa passar pela humilhação das algemas. Ele se apresentou, não iria fugir", disse o advogado, protestando contra o uso de algemas em seu cliente.

Batocchio disse que deverá ter acesso ao decreto de prisão na segunda-feira da semana que vem e, então, apresentará pedido de habeas corpus ao TRF-3.



Os crimes



O procurador ofereceu denúncia contra os acusados por formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.



As preventivas



O procurador federal também pediu as prisões preventivas de Paulo e Flávio Maluf, recomendadas pela Polícia Federal, porque as conversas flagradas por escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, revelaram que os dois tentavam impedir o doleiro Vivaldo Alves de revelar, em depoimento, que operava recursos para ambos no exterior.



Recomendação não acolhida



No inquérito, o delegado federal também recomendava a prisão do ex-prefeito Celso Pitta, mas o MPF entendeu não haver razões para isso e optou por não fazer o pedido à Justiça.



US$ 200 milhões



A investigação sobre os recursos de Maluf no exterior foi iniciada em 2001, após a revelação de que as autoridades de Jersey (paraíso fiscal no canal da Mancha) haviam bloqueado pelo menos US$ 200 milhões do ex-prefeito e sua família.



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