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Artigos-->PEDIDA A QUEBRA DOS SIGILOS DE SEVERINO E BUANI -- 17/09/2005 - 10:08 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PEDIDA A QUEBRA DOS SIGILOS DE SEVERINO E BUANI



São Paulo, 17/9/05





A Polícia Federal enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal o inquérito que investiga uma suposta tentativa de extorsão praticada pelo empresário Sebastião Buani contra o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE). Em relatório preliminar sobre o que foi investigado até o momento, a PF afirma haver "indícios veementes de crime praticado por parlamentar" e pede a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Severino e Buani.

No inquérito encaminhado ao Supremo, a PF levantou fatos que derrubam a tese de que o cheque de R$ 7.500, apresentado pelo empresário Sebastião Buani como prova do pagamento do "mensalinho" a Severino, tinha como destino o pagamento de despesas de campanha do filho do presidente da Câmara.

Agora, o STF dará prosseguimento ao inquérito e irá decidir se acata o pedido da PF de quebra dos sigilos dos dois.

As investigações sobre o "mensalinho" foram instauradas em 5 de setembro, devido à representação encaminhada por Severino ao Ministério da Justiça. Na representação ele afirma que o empresário tentou obter dinheiro não divulgar à imprensa o que batizou de "A História de um Mensalinho" - O passo-a-passo da suposta mesada de R$ 10 mil mensais - que seria paga por Buani ao parlamentar para se manter como concessionário do restaurante da Câmara.

A PF decidiu apressar o envio do inquérito ao STF, conforme a lei, poderia tomar essa providência até 4 de outubro, por entender que Severino, tanto quanto Buani, é alvo da investigação. Sua condição de parlamentar impõe o STF como o foro para a investigação.

Os depoimentos e documentos já colhidos colocam Severino sob suspeita de concussão (extorsão praticada por funcionário público) ou corrupção passiva. Quanto a Buani, investiga-se se praticou corrupção ativa.

Foi com base em dados colhidos no Tribunal Superior Eleitoral que a PF pôs em xeque a versão de Severino e sua secretária Gabriela Kênia Martins, sacadora do cheque de R$ 7.500 datado de 2002.

O dinheiro, segundo o depoimento da secretária à PF, teria como destino a campanha para deputado estadual em Pernambuco, em 2002 do filho do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti Júnior, que morreu naquele ano.

Pelo menos oficialmente isso não aconteceu, pois Buani não consta da lista de doadores do então candidato, que declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 1.000 e gasto apenas R$ 33.

Em seu segundo depoimento na PF, na quarta-feira, a secretária, que trabalha com Severino desde 1995, disse que pegou o cheque com Buani e o descontou a pedido de Severino Júnior. Segundo ela, o dinheiro foi usado para pagar material de campanha comprado em Brasília, onde os preços seriam melhores que os de Pernambuco. Ela mencionou como possíveis fornecedoras as gráficas Tinta Impressa e Letra e Cor.

O Gerente da Letra e Cor, Alexandro Freitas disse que não prestou serviços para Severino Júnior, não é fornecedor da Câmara e que, em 2005, produziu adesivos para a campanha de Severino Cavalcanti à presidência da Câmara.

No relatório preliminar da investigação, a PF informa que encaminhará ao STF o resultado de diligências já solicitadas, como a análise do suposto documento firmado em 4 de abril de 2002, no qual Severino teria estendido o contrato de Buani para explorar o restaurante da Câmara. O Instituto Nacional de Criminalística deve concluir a perícia do documento até terça-feira.





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