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Textos_Religiosos-->Não sou eu, nem ninguém é... -- 18/09/2005 - 23:00 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NÃO SOU EU, NEM NINGUÉM É...

A concepção de Deus preocupa-me e impulsiona-me a longas meditações, onde fluo, microcópica e telescopicamente, em todos os sentidos possíveis que meu raciocínio desenvolve e alcança, até impancar no ignoto do máximo e do mínimo racional: tudo, nada e vazio.
Fui educado sobre rigorosa matriz endeusada. Meus pais almejaram que eu fosse sacercedote, por consequência, a maior parte da minha educação intelectual foi-me transmitida e exposta por padres doutorados, que, embora com um "mas..." suplementar, me consideravam aluno masgistral em religiosidade.
Sobre o fundo em que escrevo - contraste entre branco e preto - as Leitoras e os Leitores que porventura dominem a interpretação figurativa e apliquem perspicácia bastante, facilmente lobrigam qual é deveras a minha situação de pensamento em relação a Deus, que eu considero, em paralela ideia, à natureza global, ou seja: Deus, quanto a mim, é um busílis dual que ora faz bem, ora faz mal, mas, segundo a doutrina propalada, o bem será sempre de Deus e o mal sempre do Diabo. Chegado aqui, é exactamente pela dualidade doutrinária, tal e qual se apresenta, que eu não acredito na existência de Deus, por muito que os argumentos persistentes admitam o contrário. A meu ver, enegrecem o esclarecimento. Tenho a convicção absoluta que a história está muito mal contada. Deus, de acordo com o princípio do bem e só bem omnipotente, não pode existir. A evidência factual, sem a mínima intervenção humana, está permanentemente à nossa vista.
Quem na Usina bem conhece meu habitual pendor, estará neste momento quiçá surpreendido com o estilo que aplico neste texto. Tenho escrito quase sempre à esquerda deste fundo, branco sobre o preto... E... Não me irritem, por favor, que eu mudo já. Ah... Ah... Ah... Eu não sou quem aparento e, infelizmente, também não sou o que quereria ser: uma pessoa em paz permanente, ainda que no meio de todas as litigiosas desgraças. Não sou eu, nem ninguém é...
Voltarei oportunamente à sequência de tão apaixonante assunto, não contra Deus, nem a favor de Deus, mas sim e tão só, com a intenção de eventualmente fornecer aos vindouros mais um pequeno degrau na infinita escadaria do pensamento. Revejo-me nas crianças e nos animais, pelo que me conforta, no resto dos meus dias, a ideia de que devo fazer quanto me for possível em favor da harmonização da futura humanidade.

António Torre da Guia
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