Escrevo no quadro negro
Pinto e rabisco te belisco
Apago da memória fora das feiras
Penetro eiras e beiras
quando contigo me alegro
e no quanto me arrisco.
Deixo o gostar de lado
esquento as linhas e o pó
como dói não gemer no riscar
como acordo sem lecionar
adoraria ensinar o beabá
no ypsilongo e curto.
Durmo sem lousa
sem véu e sem coxa
Acordado na noite sem sopa
Sem coito e sem giz
como o quadro vazio
carente e louco no cio