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Poesias-->L U M I N A R -- 04/05/2002 - 20:57 (Walter da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
L U M I N A R

Para ROSE HOLANDA.





Quando se fez a luz

e se extinguiu a treva

surgiu esta palavra,

seca, bruta, gleba.



Dês que se tornou clara

a luz do mundo,

anunciou-se o nome

da mulher, fecundo.



Rompeu entranhas tais

desmoronou dizeres,

irromperam-se úteros

em dores e prazeres.



E até aquele instante

enorme, escandaloso

pariu-se-lhe infenso

um rio caudaloso.



Então a envergonhar

um deus quão invejoso

invadiu-se-me pois

um vírus amoroso.



Paciente, enfermo ou são

instalo-me por ora,

durante a gestação

dos ritos da aurora.



Sou um desses que, sei,

afeito às invenções,

reinvento um mundo novo

de cores e de sons.



Desinvento passados e

tantos mais presentes

que ridículos são se

se tornam prementes.



Descomponho canções

escritas na calçada

sob a chuva, num chão

de luz enviesada.



Colho flores, miosótis

e gente por nascer

planto sonhos e lendas

a perseguir veredas



A rosa que me vens

a te despetalar

é aquém do que semeei,

e além de te plantar.





Walter Silva

Aldeia, Camaragibe, 03.05.2002.





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