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Cordel-->Arrespostamento ao Geraldim Lyra 1 -- 02/11/2002 - 20:23 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nesta vida Passagêra
Mode si tê humirdade
Tem qui se tê di poquim
I pru toda eternidade.
Um motão só uma vêiz
Num convence o freguêiz
Pois é pura farsidade.

Um humirde de verdade
Num pissui tanta arrogança
Du linguajá erudito
Nem menospreza a punjança
Do linguajá do matuto
Nem tenta em abisuluto
Diminuí nossa herança.

Eu passei a minha infança
Num lar di anafarbeto,
O qui suncê acha errado
Eu aprindi cuma certo,
Pruquê vósmicê si criô
Cum fartura, i istudô
Num qué dizê quié esperto

Eu num sô seu disafeto,
Nem tamém um usurpadô
Mi orguio di usá o nome
Cum o qual mãe mi batizô,
Qui suncê quêra ô num quêra
O meu nome é Zélimêra
I nem a morte o Mudô.

Vósmicê inté mi acusô
Di tá puxando seu saco
Cum misura i frescura...
Cuma vósmicê é fraco!
Cum a sua invergadura
Manteria a cumpustura
Mode sigurá no taco.

In nenhum verso Ieu li ataco,
Mêrmo o primêro qui Ieu fiz
Foi elogiando a arte
Cumqui seu recado diz
Vosmicê vêi mi atacando
Ofendendo i detratando
Achei qui foi bem infiliz..

Cada quá tem seu matiz,
I é nos ato qui o retrata
Num tem cuma o disfarçá
A alma as vêiz é ingrata,
Pois no rosto si revela
Dispois, sigundando ela
Vem a língua qui detrata.

A palavra cura i mata,
Ela tar constrói, distrói,,
As vêiz lança uma simente
Qui prudento nos corrói,
Ela qui orienta i edifica
I constrói quando critica,
Quando é ofensiva dói.

Inveja in mim nunca rói
Orguio in mi num viceja,
Pru mêno qui suncê creia
Nem qualidade neu veja
Eu te agradeço afiná,
Pru decê do pedestrá,
Purisso Deus o potreja.


Obrigado Gerardim Lyra prutê falado cum êsse prêto véio azulado, qui têm o fôigo de sete Gato.

Limêrinha do Tauá, primêro sem sigundo>


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