Max Mayfield, um dos meteorologistas do Centro Nacional de Furacões, disse hoje à CNN que são esperados entre 264 e 345 milímetros de água, nas próximas horas, nas zonas mais contíguas ao Rita e que em dois ou três dias poderá haver o acumulo de 675 milímetros de água.
Mayfield também disse que as autoridades estão esperando o nascer do Sol para poder fazer as primeiras avaliações do dano causado pelo furacão Rita.
Os meteorologistas advertem que os ventos se mantêm em torno de 160 km/h.
Na cidade de Clear Lake City (Texas), há informações sobre "graves danos estruturais" e podem ser observados alguns incêndios em edifícios da cidade.
O Centro de Furacões dos EUA confirmou hoje que o furacão Rita avança em direção ao interior do sudeste do Texas e sudoeste da Louisiana.
O embate
O furacão Rita tocou hoje a terra em Cameron, Louisiana, perto da fronteira com o Texas, com categoria 3 e ventos de até 200 Km/h, informou o Centro de Furacões dos EUA.
Sua invasão pode criar uma cheia das águas no litoral do Golfo do México que alcançará por volta de 5 metros de altura.
Também se teme o transbordamento do rio Calcasieu em Lake Charles, localidade da Louisiana com a qual se perdeu contato enquanto passava o furacão.
Quase todas as localidades na área sofreram a perda da provisão elétrica e se pode escutar o som contínuo das explosões dos transformadores locais junto com o constante som do vento.
As forças do Rita chegam acompanhadas da advertência de tornados na região, especialmente em Baton Rouge, Louisiana.
Trata-se do momento mais perigoso deste furacão que motivou uma evacuação histórica na área e onde 2,9 milhões de residentes se deslocaram para o norte do Texas e Louisiana tentando fugir da tempestade.