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Artigos-->A hora dos "caras-limpas" -- 26/09/2005 - 10:11 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Constrangidos junto ao povo brasileiro, os associados do Clube Virtual dos Militares da Reserva e Reformados da Aeronáutica, RESERVAER, unem-se à mensagem do Presidente do Clube de Aeronáutica. Como ‘caras – limpas’ bradam por justiça aos assaltantes do erário e clamam pela moralidade pública!





A hora dos “CARAS-LIMPAS”



Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ivan Frota



Presidente do Clube de Aeronáutica



Neste instante, em que o Estado e a Nação brasileiros vivem a maior tragédia política de sua História, urge que se mobilize a Família Castrense, com seus membros fardados e os à paisana, como parcela do segmento que ainda existe de digno neste País, para liderar, mais uma vez, um grande movimento, democrático, de indignação da maioria silenciosa da sociedade nacional, para exigir uma punição exemplar de todos os culpados dos ilícitos praticados.



Paralelamente, os militares, ignorados pelo Governo e por parcela revanchista dos políticos, têm seus orçamentos e salários aviltados à dimensão da catástrofe, enquanto que Judiciário e Legislativo refestelam-se com o dinheiro do mesmo erário, mercê de suas prerrogativas auto-assistenciais. O mesmo acontece com alguns apaniguados do Executivo, por meio dos numerosos e faraônicos cargos em comissão e das milionárias indenizações aos “injustiçados políticos”, muitos dos quais (ainda não satisfeitos) resolveram chafurdar no dinheiro público, agora denunciados a toda a Nação.



Quem faz a lei, sempre pode mais. Este o absurdo em que estamos vivendo neste País. Corrupção, corrupção e corrupção – de todos os tipos e em todos os níveis!



Que Deus tenha piedade do Brasil!



A responsabilidade central por essa tragédia é, sem dúvida, do Dirigente nacional maior. Sabemos todos que o Comandante pode delegar autoridade, mas nunca, responsabilidade.



A tragicomédia em que se transformou o nômade comportamento do desesperado Presidente, em aparente propaganda eleitoral pelo País, agride a Lei e a liturgia do cargo que ocupa.



Tal comportamento, com o qual insiste em ignorar ser o centro do espetáculo, lembra o esforço da avestruz, quando esconde a cabeça para fugir da realidade.



O que começou com a condescendência popular, transformou-se em repúdio coletivo dos cidadãos sérios que se recusam a ser espectadores coniventes com essa grotesca pantomima.



Tudo, muito patético e desolador!



De costas para o seu partido agonizante, rejeitado pelos demais componentes da ex-base aliada e fugindo ao contato com os antigos companheiros, que diz terem-no traído, o Presidente não dispõe mais do mínimo de sustentação política para continuar a gerir o País. Aconteça o que acontecer, daqui para frente, faltar-lhe-á o necessário respaldo popular para continuar atuando como Chefe da Nação.



Em suas longas falas, de improviso, tem invocado a história de ex-presidentes que tiveram seus mandatos interrompidos: os que se suicidaram, os que foram cassados, os que foram depostos e os que renunciaram. Ironicamente, prenuncia-se, agora, uma forma inédita – a do auto-impedimento do Presidente, que esgota a autoridade de governante com seus discursos demagógicos, enquanto o País continua a vida normal, ignorando sua presença inócua.



Só faltará, agora, alguém para apagar a luz!



Por outro lado, sempre com enorme preocupação com os regulamentos e, ainda, sob os constantes efeitos do reflexo condicionado do rigor da disciplina, o segmento militar, apesar de obter os mais elevados índices de credibilidade nas pesquisas de opinião, sempre se retrai em nome de uma falsa ética, sendo alijado para um autêntico ostracismo social, esquivando-se de participar do processo político apartidário.



Eis que é chegado o momento de livrar-se dessa verdadeira mordaça psicológica, também, não se deixando mais acuar pelas cíclicas reportagens depreciativas, sobre a época dos “governos decentes” deste País, encomendadas à imprensa majoritária com o dinheiro dos “Marcos Valérios” e de favorecidos empréstimos de instituições oficiais, e organizadas pelos mesmos elementos comprometidos com os roubos e falcatruas, agora, tornados públicos.



Infelizmente, desta vez, não se poderá contar com os “caras-pintadas” chapas brancas que, recentemente, saíram às ruas para justificar as acusações contra o Governo, nem com a mídia mercenária dominante, detentora maior dos recursos públicos alocados a generosas contas de corrompidas agências de publicidade, porque todos estariam a serviço desse próprio Governo, num movimento orquestrado para desviar a atenção do Povo, escondendo, atrás de um “biombo virtual”, a dimensão e os legítimos culpados desse terremoto nacional.



Não se iludam, entretanto, tais segmentos indignos da confiança da Sociedade, porque ela está vigilante e não admitirá qualquer desvio de rumo das investigações que estão sendo levadas a efeito pelas autoridades que deverão atribuir-lhes o máximo rigor, pois que, também, estarão em defesa do brio de suas próprias Casas ofendidas.



Assim, a união da Família Militar, agora, é mais importante do que nunca, para se fazer presente, por meio de uma decidida e democrática participação no jogo político apartidário, em nome do respeito e da influência sadia que sempre gozou junto ao Povo desta Terra, desta vez incorporada à maioria silenciosa da Nação, organizada no movimento dos “caras-limpas”, constituído da população digna, em todos os seus segmentos sociais.



É preciso sair, já, desse imobilismo, para exigir uma completa higiene do moribundo sistema político brasileiro, em defesa da Sociedade que, atônita, procura, em volta, quem a poderá socorrer.



Quanto mais rapidamente isso for feito, tanto mais cedo se voltará à normalidade.



A omissão não será, assim, tolerável, neste instante emergencial.



Todos os cidadãos e cidadãs, com farda ou sem farda, terão que ir à luta democrática para resgate da moralidade pública, mediante um indignado protesto popular, não dos “caras-pintadas cooptados”, porque, agora, é a hora dos “caras-limpas” deste Brasil de todos nós!











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