Foi numa noite de chuva que beijei teus lábios úmidos.
Tu estavas tímida, e tímida,
Desabrochavas tua feminilidade em nosso ninho.
As gotas de chuva, lá fora, entoava
Uma sinfonia em cada pétala
De rosa que beijava.
E o beijos que te davas,
O calor das taças de vinho,
O silêncio confidente da lareira
E o fogo de teu corpo fremente
Incendiava meu corpo,
Conduzindo minha língua
Pelo teu umbigo,
Pela teus seios luminosos,
Pelo teu pescoço
Até chegar a tua boca marota…
Nossos corpos nus entraram em curto-circuito
E atingimos a comunhão dos corpos e dos orgasmos…
e em nosso lábios,
rescindia a saudade daquele primeiro beijo…
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