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Poesias-->Porto -- 07/05/2002 - 09:34 (Denier de Souza Carvalho) |
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Das brancas espumas floresce num choro
ou canto dormente, um barco pequeno.
Inato remoto, sonhado e argüido
de alegres sorrisos, silêncio sereno.
Nas vagas contrárias investe ardoroso
e, faltando coragem às vezes recua.
Procura romances - terrenos prazeres.
Em noites quer sol.; em dias quer lua.
Vai tempo sozinho e do cais desespero
qual nobre arqueiro remete seus medos.
Cresce, vive, chora e afinal morre
na vastidão inabalada de todos segredos.
Mapas rasgados no fim da jornada, sem rota
traçada, restou de lembrança um mar morto.
É a vida da gente, assim mesmo espelhada:
Sonhamos tão alto, findamos por nada
e voltamos quietos para o mesmo porto.
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Comentarios |
Quitana - 25/08/2024
Perfeição!
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