Na brasa, acendo o meu pito,
E vou remoendo o meu infinito.
O braseiro conclama o momento,
Em que um naco de vento,
Embala a chama.
A lenha que recusa a brasa,
Traz o encanto da fumaça,
Bailarina que acalenta a alma,
Lenta, calma e cheia de graça.
A noite se instala lá fora,
A lua esguia, espia na janela
O palheiro...dá um tempo às horas
Uma chama reclama,
Acende e me espera.
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