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Cordel-->Anercildo, juro quinum quiria contá isso, tu mi obrigô -- 03/11/2002 - 19:02 (Zé Limeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vou ti contá um segredo
Porém num fique agastado
Pois só vai sê revelado
Prumode Do teu fôiguedo
De querê metê o dêdo
Numa firida sarada,
Teu vô nunca foi di nada
Era um mexicano fudido
Qui chêgô aqui fugido
Numa agunia danada.

Ele fugiu da parada
Cum medo di Pancho Vila,
Foi sua maió quizila
Tê a cabeça infeitada
Cum tanta guampa engalhada
Que li ponhava a mulata
Qui era mêrmo uma gata
Nas zona du miritrício
Foi o maió estrupício
I o Véi num fazia nada.

Mais já vai sê revelada
Uma coisa bem recente
É uma istóra diferente
Quitá si passando agora,
Di noite eu ispero a hora
Di tua mãe ficá sozinha
Lá na mesa da cozinha
Fazendo os trabáio dela
I assopro as urêia dela
Qui fica arripiadinha.

Dispois ela fica sozinha
Na cama, e teu véi num vem
Pois tá brochado tamém
Fica só na sala a noitinha
Iscuitando as ladainha
Di musca clácica ô tango
I Ieu fico No fandango
A tua véia amassando
I ela jurga istá sonhando
I no fumo vai gozando.

Ela já fica isperando
Qui eu chegue.. faz té prece,
Pruquí ela já cunhece
A hora quiêu vô chegândo
Os dôis cachôrrâo uivando
É u siná quiela ispera
I é nessa hora quiela
Si manda pra camarinha
Tira a rôpa tôdinha,
Si abre, i Iêu infinco nela.

Agora eu vingo as doidêra
Tudo qui tu tem fazido
No nome do véi Anercido,
Falando tanta bestêra
Parece pregão di fêra,
I agora num quero acôrdo
Tu é mêrmo um fí di côrno,
I iêu ajudo um bucado
Teu pai tamém tá brochado
I Iêu boto tua Mãe no tôrno.

Num ti mete cum êsse prêto véi infumaçado quitem o Fôigo di sete gato.

Limêrinha do Tauá primêro sem sigundo.

limeirinhadotaua@yahoo.com.br






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