Nuvens, nuvens por toda parte,
Explodindo sob a coroa solar...
O ruflar da ave vai encontrar-te,
E todo o meu ser vai te amar...
Nuvens, nuvens numa fileira,
Naus sem fado nesse vão...
Cores vibram na brincadeira
Quando aperto a tua mão...
Nuvens, nuvens fogem assim,
Sangrando rubras no poente...
Expiram, carregando em si
Um temporal inconseqüente...
© Jean-Pierre Barakat, 07.05.2002
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