Usina de Letras
Usina de Letras
157 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62228 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10365)

Erótico (13569)

Frases (50624)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Também um discurso antes de começar -- 03/11/2002 - 21:27 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O homem e a destruição

Olha lá o fogaréu
Fazendo seu arrastão,
Queimando todo o verde
Inclusive a plantação.
Vai deixando todo o solo
Seco igual a torrão.
A terra sem nutriente
Mata a esperança da gente.
O fogo sem piedade
Faz seu papel da maldade,
Matando o bicho rastejante
Que está alí naquele instante.
Queima o ninho da perdiz
Que aquele cantar feliz
Muitos dias emudeceram
Pelos filhotes que morreram.
Vai queimando moita adentro,
Até o pé daquele ungüento
Que curava reumatismo,
Por causa de um fanatismo
Ou uma idéia de louco,
Colocando fogo aos poucos
Numa manga seca e suja,
Queimando o ninho da coruja
Naquele toco que queimou.
A cinza foi o que restou
E a coruja do canto agourento
Não pensou nenhum momento,
Que a grande culpa é do homem
Que em tudo destrói e consome.
A campina verdejante
Espera o fogo rastejante,
Que vai aos poucos chegando
E os animais vão acuando
Sem ter para onde fugir,
Pois o carreiro que estava alí,
Foi transformado em brasas
Quando queimou suas casas.
O fogo continua subindo
Bem direto, está indo!
Pra queimar aquela serra,
Que sem fugir espera
Pelas chamas ser devorada
E as árvores todas queimadas
Transformadas todas em carvão,
Até a raiz dentro do chão.
Mas o fogo continua
E passa por perto do riacho
Que o peixe que estava em baixo,
Morreu porque a água esquentou.
Tudo em volta enfumaçado
Porque tudo foi queimado.
O ar recebe a fumaça
Que prá nós trás a desgraça
E uma grande poluição
Por causa do fogo no chão,
Que um fósforo alguém acendeu.
Não sei se foi João ou Antônio,
Sei que na camada de ozônio
O buraco alí já cresceu.
Então, nem você nem eu
Vai ter uma vida porreta,
Porque os raios ultravioletas
Pelo buraco está passando
E na terra tudo esquentando,
Igual ao fogo ateado
Que no mato alguém botou.
Então as causas destes raios,
Vai desgelando sem ensaios
As geleiras adormecidas
Há muito tempo esquecidas
Pelos que dizem, ser humano,
Esquecendo que o oceano
Está enchendo com o desgelo
Parecendo um pesadelo...
Mas as praias estão enchendo
E nossos olhos estão vendo
A invasão das areias
Nos mostrando a coisa feia.
Desde que o homem resolveu
A mexer no que não é seu,
A resposta de imediato
Veio prá mostrar os fatos
Que não se brinca com a natureza,
Que nos dá grandes belezas
Prá todos os olhos da gente.
Assim, o meio ambiente
Por ter sido desrespeitado,
Mostra ao mal educado
Que o que se planta é o que se colhe,
Que com a natureza ninguém bole.
Quando se fere a Lei Divina
Ruim será a nossa sina
Do grande ao menor inocente,
Quando desrespeitamos o meio ambiente.

De: Airam Ribeiro - Itanhém-Ba-
01/11/2000.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui