Abordo aqui um tema curioso e interessante. Se porventura o Mestre EGÍDIO tomar conhecimento deste texto, com base no mote que abaixo exponho numa quadra em versos decassílabos, agradeço-lhe que bem ao seu estilo conceba glosa em quatro décimas sobre a tese que aqui apresento.
Habituei-me a ler a História e a depreendê-la nas entrelinhas, relacionando-a conm os acontecimentos dos dias que vão decorrendo. Os vazios que bem se notam nos relatos alinham-se facilmente com os hábitos de antanho que as sociedades hipócritas destes dias condenam mas nunca deixaram de exercitar quanto podem. Serei breve.
Lê-se e alguns filmes referem que Cleópatra, poderosa raínha egípcia, se banhava em tinas repletas de leite de cabra para amaciar e conservar a pele sedosa e bela.
Ora, alude-se também que os seus orgíacos haréns seriam plenos de escravas e escravos, cujos corpos eram seleccionados e escolhidos a dedo, destinados a libidinosos bacanais em estonteantes noites de prazer. Aqui, surge a questão repugnante: o presumido leite de cabra não seria todavia produzido por algumas centenas de escravos masturbados pelas lindas companheiras?
Se do que dizem não disseram tudo
Para salvaguardar dos mitos a glória
Para quê restar cego, surdo e mudo
E acreditar na verdade da História?!