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Artigos-->Pelo SIM, pelo NÃO -- 20/10/2005 - 10:20 (FLAVIO DIAS SEMIM) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No próximo domingo, 23, pela primeira vez na história do Brasil, o povo irá às urnas para confirmar ou renegar uma lei, que já está em vigor. Por isso, a convocação dos eleitores é chamada de referendo, isto é, a confirmação ou não da proibição total do comércio de armas e munições no território nacional, dispositivo este já previsto na lei 10.826 de 2003, em seu artigo 35 (chamada irregularmente de Estatuto do Desarmamento). “Referendo é a prática de propor à votação do eleitorado, para aprovação ou rejeição, medidas propostas ou aprovadas por um órgão legislativo” segundo ensina o dicionário Houaiss, situação diferente do instituto do plebiscito eis que este procura a opinião sobre uma nova regra a ser proposta pelo legislativo e não legislação ou parte dela que já produza eficácia.

Apesar de não ser meu propósito influenciar no julgamento do leitor quanto à sua disposição pelo sim ou pelo não, venho recomendar que analise bastante as informações divulgadas pelos defensores de cada posição neste período pré-eleitoral do feito. Devemos observar que interesses não divulgados pelo sim têm trazido às telas das TVs vários artistas de novelas, cantores famosos, sempre de uma poderosa emissora, mostrando sua opinião. Ora, sabemos que esses atores influenciam e muito as pessoas, principalmente os menos esclarecidos, visto o relato costumeiro de que muitas vezes eles são confundidos, em público, com seus personagens e constantemente são aplaudidos e venerados ou outras vezes agredidos ou amaldiçoados pelo comportamento das figuras que seu papel representa. Cantores, então, são adorados pelo público e após o espetáculo precisam fugir, esconder, para não serem desmanchados pelos ataques dos admiradores. Estas influências são bastante exploradas pelos comerciais, pois os produtos que recomendam, pagos a peso de ouro a esportistas célebres, à atrizes produzidas, atores sarados, cantoras sensuais ou cantores bonitões, rendem lucros astronômicos a seus patrocinadores, o que não prova a eficiência ou boa qualidade de seus produtos que são colocados no mercado.

Da mesma forma, os simpatizantes do não, de alguma maneira procuram mostrar e nem sempre lealmente a vantagem da continuidade do comércio de armas e munições, deixando transparecer ao mais atento observador a presença de interesses comerciais, o dedo de candidatos, a mão de lobistas, ou mesmo políticos que, dependendo do resultado, chamarão para si a gloria do veredicto e assim conquistar alguns inocentes votos para se eleger e re-eleger nas próximas eleições.

Portanto, caro leitor, decida conscientemente, vote pela sua razão, saiba que a sua decisão é extremamente importante e já que estamos, neste sufrágio, livres dos pedidos e propostas de cabos eleitorais e de candidatos indecentes, corruptos ou corruptores, vamos às urnas de alma lavada e com a consciência tranqüila opinar pelo sim ou pelo não, mas de acordo com nossa livre e espontânea convicção!

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