Mangueira do Sonho
Ela passa cheia de graça
contagiando a multidão
Na avenida é o próprio Rio de Janeiro
Que abre os braços ao mundo
Incorporando alegria como num Cristo Redentor
E assim, é destaque ao mundo inteiro
Num teatro com as cortinas abertas
ao sonho de eterna alegria dos seus camarins.
E lá estão palhaços, pierrôs e colombinas
São cabrochas, são passistas, são figurantes,
Mas fulgurante pois no passo e na alegria é real!
A porta bandeira e o mestre sala
exuberantes fazem uma linda exibição
E apresentam o sonho coletivo ao povo junto à avenida
mas que pena, uma vida de pequena duração!
Mas é nela que se configuram todos os sonhos
Nas cores das alegorias, nos adereços,
Perpetuando num cronometrado enredo toda a revolução.
E assim, abrem as cortinas dos sonhos
Que temamos sonharmos juntos, todo fevereiro.
Mas na realidade... esquece o barraco
E assim não importa pois o mundo
canta em festa ser ela
a Mangueira Estação Primeira,
a Escola de Samba do seu coração.
E assim não importa o mundo,
Conta pra ele em festa ser ela
Mangueira Estação Primeira,
a Escola de Samba do seu coração.
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