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Poesias-->Confissões de Construtor -- 17/05/2002 - 14:43 (Semi Gidrão Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Confissões de Construtor



Não me bastam as cores

das asas da borboleta.

Quero e preciso a precisão de seu vôo.

Busco a essência e a alma...

Não me basta o verde de seus olhos,

quero o calor de seu olhar.

Busco o amargo e o êxtase de ter-te.

Não me basta

o fio fino dos discursos,

quero a navalha cortante das ações.

Busco a causa primeira das coisas. Lavro me

na inocência do incesto pleno:

o conhecer-me.

Não me fartam as cores,

não me bastam as asas,

nem mesmo o voar.

Não me completa a borboleta,

um cavalo, uma árvore, uma floresta.

Quero o âmago,

de algo ou de tudo.

Quero a essência.

Quero a virtude

que vem da borboleta,

ou dos olhos que

vislumbram seu vôo.



Quero o uno e pleno:

olhos, borboleta, vida.

Quero a força e a beleza reunidas.



Principio e eternidades.

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