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Poesias-->CANETA -- 17/05/2002 - 19:30 (Alberto Batista) |
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caneta
Historias mal contadas
pelo século errado de sonho
Num súbito falar,
Escreve-se em linhas em vão.
Assim como as historias,
Iniciam com um rabisco
Inerte do saber
Num piscar de olhos
A velocidade das mãos,
Assumem uma mecanicidade desvairada
Transformando o papel em branco
Em sujeira bem contada.
Os desejos contidos,
Os amores esquecidos e,
As emoções arrebatadas
Na ânsia do mocinho vencer.
O bandido jamais há de morrer
Que me dera ver.
Os bandidos mortos pela caneta inofensiva?
Os mocinhos jamais seriam sonhos escritos?
Sendo fruto da nossa imaginação
De belos transformadores da sociedade.
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