Usina de Letras
Usina de Letras
168 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->A FESTA DOS ENTEAIS -- 09/11/2007 - 15:50 (SALETI HARTMANN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131103326685455800
Os Enteais gigantes, olhavam para a menina de cabelos louros e olhos da cor do céu, mas ela não os via e nem ouvia. Pensaram, então, numa maneira de chamar a atenção daquela pequena "mãezinha", que elegeram como protetora do seu mundo invisível. Porque os Enteais da natureza são grandes, grandes, grandes, mas se parecem com criança quando se apaixonam por um humano.
Juntos, começaram uma festa de sons e ruídos, de sensações e de ternuras, para ver a linda menina que escolheram, olhar um pouquinho para eles.
Primeiro, tentaram chamá-la. O resultado, foi um vento leve e um pequeno raio de sol a iluminar o rosto de Mariazinha. Tentaram outra coisa. Agora, vão tocar nas suas mãos, que seguravam um pequeno ramo de flores silvestres. O resultado, foi um vento desfolhando as pétalas. Mas, a menina não os ouviu, nem os viu.
Pensaram em fazer uma festa, todos juntos, ao redor da pequena. Mas, a fizeram correr para dentro de casa, pois o vento virou ventania, a chuva veio forte, e o temporal caiu na pequena aldeia.
Os Enteais, então, resolveram parar a festa, e cada um voltou para o seu posto.
No outro dia, fez-se uma calmaria.
Mariazinha saiu de casa.
Olhou para o céu claro, o sol brilhante. Sentou-se à sombra de uma árvore, e passou a observar as borboletas, os pássaros, o arco-íris, as flores.... e se admirou da beleza e da perfeição de tudo, e sorriu.
Os Enteais, então, vendo o sorriso nos lábios da menina, descobriram, enfim, que ela também os amava, mesmo que não os visse, mesmo que não os ouvisse. A festa parou. O trabalho recomeçou. E, cada um, da sua forma, continuou a acarinhar Mariazinha, querendo agradá-la, esmerando-se na fascinação da natureza.
Cada flor que a menina acariciava, cada pássaro que ouvia cantar, era como se fosse a voz de um Enteal amoroso, trazendo para a mãezinha querida, o afago de um mundo invisível, mas onde a ternura e a alegria fizeram a sua morada.
Os Enteais concordaram em jamais fazer festa tão grande, em torno de Mariazinha, e o equilíbrio voltou, sereno, e a paz reinou, como se tudo sorrisse, porque o amor, enfim, existe.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 5Exibido 1741 vezesFale com o autor