Há alguns dias nós, Funcionários Públicos, fomos criticados pelo presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, segundo Lula o tratamento para como os governos democráticos, progressistas e transparentes de vira ser diferenciado e, que não era hora de está lutando por reajuste salarial, mas sim participando da estabilização e recuperação do serviço público no período de quatro anos. Não obstante, eu indago ao Ex-companheiro Lula o quê ele tem a dizer hoje, quando os servidores públicos são ignorados e tratados com o maior desdém por forças progressistas que sustentam o governo mineiro que, aglutina forças antagônicas, conservadoras e ditadoras. Será que o Lula tem acompanhado a celeuma que virou o reajuste dos funcionários públicos. Será que o Lula sabe o que é ficar a quase seis anos sem aumento, perder direitos e vantagens , sofrer retenções ilícitas e pagar cerca de 150% de aumento nas contas públicas, inclusive aumentos de tarifas desse próprio governo dito democrático e progressista, será? Por favor Lula venha conhecer a realidade em que vivemos aqui em Minas e, conhecer a luta e a proposta de trabalho das entidades sindicais e dos membros do Cinepe para depois opinar conhecendo também a versão dos trabalhadores ao qual o seu, digo o nosso partido deveria defender e apoiar. Fazer política sindical e lutar contra as empresas privadas que são obrigadas a cumprir as leis vigentes neste país é mais fácil, quero ver contra governos conservadores, arbitrários, autoritários e revanchistas, como estamos fazendo fazem anos aqui em Minas. Nós fizemos nossa história pela tradição de luta, inclusive no campo político partidário ou eleitoral, mas nesse caso fica para segundo plano e, não como lideranças sindicais e sim como cidadãos como o fazemos. Resistimos e sobrevivemos apesar desses governos e, agora quando pensávamos estar diante de um governo sério, o quê ele nos fez engolir foram as reformas neoliberais que ele próprio julgava combater. E, o que vale na política? A convenção. Recorre judicialmente naquilo que fere a independência administrativa e financeira do Estado, em nome da governabilidade, a não quebra do pacto federativo e da perda da soberania e, nós não podemos defender o nosso salário e renda em nome da sobrevivência de nossas famílias. Não obstante, no que diz respeito as obrigações para com o serviço e servidores públicos aplicam-se as mesmas leis federais. Isso é um acinte a classe trabalhadora que faz o serviço público funcionar, apesar dos maus gestores. Deveríamos apresentar e aprovar uma lei de responsabilidade ética para com o povo e/ou categoria e suas chamadas bases que serviram de trampolim para tais políticos chegarem ao poder. Será que trata-se apenas de uma mudança de discurso ou setores do PT estão se "endireitando". Sugiro que tais lideranças políticas "ditos de esquerda" não venha querer nos ensinar a fazer política sindical quando estiverem sob palanques infectados de maus políticos, maus gestores públicos e fisiologia de várias tendências e espécimes. Aqui, em Minas a nossa ESTRELA brilha do lado "ESQUERDA".
Eustáquio Mário Ribeiro Braga (Thackyn)
Funcionário Público Estadual lotado na Fundação João Pinheiro
Representante da Associação dos Empregados da Fundação João Pinheiro na
Frente Contra a Destruição dos Serviços Públicos do Estado de Minas
Gerais e no Cinepe
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