Era ela quem se escondia,
Se escondia daquela imagem,
Imagem que constantemente lhe aparecia,
E de repente ela lá estava,
Não era um sofrimento
Nem entrara num esquecimento,
Muito menos a consumia,
Se encontrava lá, no arpoador
Bem próxima a Ponte dos Ingleses,
Se encontrava lá, e se deparava
Profundamente com o infinito mar.
Ah, aquele mar! Como era grande
Aquele enorme mar,
Que constantemente sorria pra ela
As pessoas que ali passavam
Sempre se deparavam com ela,
Ali, naquele imenso mar!
A dimensão que encontrava seu coração,
Se sintonizava com aquele vasto mar
Bem ali, na Ponte dos Ingleses.
Ah, vejo aquela enigmática mulher,
Que na Ponte dos Ingleses,
Se fazia extensão daquele imenso mar.
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