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cronicas-->Cabelos e Historias -- 06/01/2002 - 17:43 (Ingrid Valiengo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pintei o cabelo. Não foi culpa minha, mas pintei. Em uma daquelas brincadeiras de criança, coloquei spray azul, amarelo, rosa e verde. Essa junção de cores deveria sair em menos de quinze minutos, mas não foi o aconteceu. Como a menina pequena que faz arte para os pais não verem, as cores ficaram no meu cabelo de uma forma que não saíram nem por reza. Conclusão, fui ao salão de beleza e pintei de preto. Tenho pele clara, muito clara e olhos verdes e o cabelo preto marcou meu rosto definitivamente. Para falar a verdade, eu gostei. Minha mãe deu gritos de horrores pois perdeu a ruivinha da casa. Sim, pintava meu cabelo de vermelho.
O problema é que, com toda essa mistura de cores por muitos anos, veio a mente uma pergunta que não quer calar. Qual é, realmente, a cor do meu cabelo? Juro que não sei. Perguntei para minha mãe e ela diz que já perdeu as contas.

Meu cabelo tem uma história de mentirosa no meu bairro de infància. Sempre que o assunto é tocado por alguém da minha família, há a exclamação. Pergunta para os vizinhos. É verdade!!!

Nasci com o cabelo castanho claro (quase loira), infinitamente enrolado. Tão enrolado que daria para esconder meu velotrol e sacudi-lo dez anos depois. Minha mãe, "muito paciente", resolveu passar máquina dois(acho que foi isso), para não dar trabalho. Foi ai que se deu a transformação, devidamente confirmada pelos vizinhos e fotos. Meu cabelo nasceu preto e liso, como uma indiazinha.
Depois disso, pintei o cabelo de loiro, ruivo por cinco anos, agora tive que desistir. Semana passada cansei do preto e fui passar castanho claro. Sabe o que aconteceu? Não pegou. Continua escuro como casca de jabuticaba. Sem querer descolorir o cabelo, a solução é esperar crescer e usar a cor natural.
Então, depois de muitos anos, saberei a cor verdadeira. Mas vai demorar um pouco. E com isso, a aposta na rua do meu pai anda crescendo.
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