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Frases-->Se não fosse preto não seria Pelé -- 01/08/2007 - 09:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Dondinho era preto, preta dona Celeste, preta vovó Ambrosina, preto o tio Jorge, pretos Zoca e Maria Lúcia. Como se envergonhar da cor dos pais, da avó que lhe ensinara a rezar, do bom tio Jorge que pegava o ordenado e entregava-o à irmã para inteirar as despesas da casa, dos irmãos que tinha de proteger? A cor dele era igual. Tinha de ser preto. Se não fosse preto não seria Pelé”

Mário Filho, in "O Negro no Futebol Brasileiro". Mário Filho é também o nome do estádio do Maracanã.


***

Mário Rodrigues Filho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Rodrigues_Filho

Mário Rodrigues Filho, mais conhecido por Mário Filho (Recife, 3 de junho de 1908 — Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1966) foi um importante jornalista e escritor brasileiro.

Nascido na capital pernambucana, Mário Filho transferiu-se para o Rio de Janeiro ainda durante a infância, em 1916. Iniciou a carreira jornalística ao lado do pai, Mário Rodrigues, então proprietário do jornal A Manhã, em 1926, como repórter esportivo, um ramo do jornalismo ainda inexplorado. Entusiasta do futebol, Mário Filho dedica páginas inteiras à cobertura das partidas dos times cariocas. Em Crítica, segundo jornal de propriedade de seu pai, Mário revolucionou o modo como a imprensa mostrava os jogadores e descrevia as partidas, adotando uma abordagem mais direta e livre de rebuscamentos, inspirado no linguajar dos torcedores. Vem desta época a popularização do "Fla-Flu", expressão que muitos julgam ter sido criada pelo próprio Mário.

Aos dezoito anos de idade casou-se com Célia, que conheceu na praia de Copacabana e que foi seu grande amor por toda a vida.

Após a morte de seu pai e o fim de Crítica (que dirigiu por poucos meses), Mário fundou aquele que é considerado o primeiro jornal inteiramente dedicado ao esporte em todo o mundo, O Mundo Sportivo, de curta existência. No mesmo ano (1931) passa a a trabalhar no jornal O Globo, ao lado de Roberto Marinho, seu companheiro em partidas de sinuca. Leva para o jornal o mesmo estilo inaugurado em Crítica e ajuda a tornar o futebol -- então uma atividade da elite -- um esporte de massas.

Em 1936 compra de Roberto Marinho o Jornal dos Sports. Lá, Mário criou os Jogos da Primavera em 1947, os Jogos Infantis em 1951, o Torneio de Pelada no Aterro do Flamengo e o Torneio Rio-São Paulo, que cresceu e se tornou o atual Campeonato Brasileiro. Os outros esportes, como as regatas e o turfe, também mereciam de Mário uma cobertura apaixonada.

No final dos anos 40, Mário lutou pela imprensa contra o então vereador Carlos Lacerda, que desejava a construção de um estádio municipal em Jacarepaguá, para a realização da Copa do Mundo de 1950. Mário conseguiu convencer a opinião pública carioca de que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Clube, no bairro do Maracanã, e que o estádio deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 mil espectadores.

Em coluna que escrevia no Jornal dos Sports, Mário Filho confessou na década de 50, que torcera pelo Fluminense a maior parte de sua vida, mas que parou de torcer por este clube ou por qualquer outro já havia alguns anos, para poder analisar o futebol com isenção .

Consagrado como o maior jornalista esportivo de todos os tempos, Mário faleceu de um ataque cardíaco, aos 58 anos. Célia suicidou-se poucos meses depois. Em sua homenagem, o antigo Estádio Municipal do Maracanã ganhou o nome de Estádio Jornalista Mário Filho.

O grande teatrólogo e cronista Nélson Rodrigues, irmão de Mário Filho, homenageou-o com o jargão "o criador de multidões", pela sua importância na popularização do futebol no Rio de Janeiro e no Brasil .

Mário Filho teve papel fundamental na criação da mística do Fla-Flu .

Obras:

Bonecas (1927), Senhorita 1950 (1928), Copa Rio Branco (1932), Histórias do Flamengo (1934), O Negro no Futebol Brasileiro (1947), Romance do Football (1949), Copa do Mundo de 62 (1962), Viagem em Torno de Pelé (1964), O Rosto (1965), Infância de Portinari (1966) e Sapo de Arubinha (Crônicas reunidas - 1994).



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