(...) Estar de olho, ficar de olho, não perder de olho, trazer de olho, marcam um interesse do sujeito que beira a vigilância.
O olho cioso é inventivo (...)
O olhar conhece sentindo (desejando ou temendo) e sente conhecendo.
Está implantado na sensibilidade (...):
OLHAR, pode ser também um ato de acolhimento: dar (ao menos) um olhar, conceder um olhar, pôr os olhos sobre alguém, deitar-lhe um olhar – tudo vem a ser prestar atenção, o que é um sinal ou uma esperança de favor (o ver com bons olhos) ou ainda, de benévola aceitação (...)
* Fonte: “O Olhar,” Alfredo Bosi, Companhia das Letras
postado por Heleida
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