Companheiros da Usina
Confesso-me constrangido
Por causar-lhes desconforto
Encontrei a porta aberta
Entrei de maneira errada
Digo mais: equivocada
Sem entender a oferta.
Peço, ao caro Fiúza
Que dessa figura intrusa
Aceite a retratação
Apesar do feio apelido
Pebinha, tenha certeza
Roga, por gentileza
Que aceite o seu pedido.
Mereço tudo que ouvi
Do Fiúza, nobre oponente
Não revidarei, certamente
A vida nos faz aprender
Por isso termino essa história
Levando a lição na memória
Pra nunca mais esquecer.
Me despeço embarcado
Mando um verso atrapalhado
Não dá pra continuar
Que fique a recordação
Pra quem não conheço igual
À morena Lílian Maial
Um beijo no coração.
Considero-me banido
Dessa nobre comunidade
Por falta de compostura
Talvez retorne algum dia
Com a rima enriquecida
Depois da mancada esquecida
Cordelando como deveria.