Hoje me pergunto o porque de tantos desencontros, se reencontro sempre você, se quando penso em mim, lembro você.
Quis acreditar que do nosso amor nada ficou, só a lembrança, não vou mentir para mim nem para você, já não somos tão crianças assim.
Está aqui eu sei, quando pergunto o que mais quero para mim, escuto teu nome, repetitivo, como um disco furado preso ao passado. Talvez.
Grita seu nome, porque é o amor que me escandalizou, me fez forte, que eu quis, e por tantas e tantas vezes pedi para viver. Porque é o frio na espinha que eu gosto realmente de ter, é o sorriso que eu buscava encontrar, é o misto de tempestade e bonança que eu encontro a paz.
Quisera ter coragem de ir atrás, quisera ter a sorte de ter a chance de te convencer que não a mal algum em tentar. Já se foi o tempo em que pudéssemos nos machucar, crescemos nessa estória, você me conhece, e eu a você, e isso é raro e precioso, pra que tanto medo, e porque não consigo te esquecer? Ainda sim passa em minha cabeça que a gente vai ficar bem, que um mundo vai girar, e nosso dia vai chegar, não sei quando, nem onde, mas por incrível que pareça, ilusão quem sabe, no a “gente” pode estar.
Acho que pirei de vez, depois te escrevo mais.
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