Usina de Letras
Usina de Letras
133 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62213 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10356)

Erótico (13568)

Frases (50606)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140798)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->MITO -- 10/01/2006 - 21:35 (Magno Matheus da Rocha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mito, misticismo e religião



Mito, misticismo e religião sempre impregnaram o ser humano, e muitas vezes se confundiam e confundiam as mentes mais simples. A mera narração de supostos fatos passados, por mais fantásticos que possam ser, encontra nas mentes simples tal crédito que passam como verdadeiros. Considero mente simples aquela que não consegue, por esforço próprio, galgar o âmago da razão, preferindo ser doutrinada, ou pelo motivo de ser mais cômodo, ou por dificuldades naturais.

O mito conta mais: conta a existência de fatos inverossímeis, embora aceitos pelas pessoas ingênuas que, por sua vez, repassam esses supostos fatos a outras de igual simplicidade, de tal modo que, com o repisar de determinados e supostos fatos, eles passam a ser encarados como verdadeiros.

O mito veio desde as sociedades arcaicas, mas persiste ainda nos meios distantes das cidades, nos lugarejos habitados por pessoas crédulas, a exemplo dos diversos mitos que existem em muitos países; no interior do Brasil: Saci, Caapora, Boto, Curupira, e outros, cada um com suas habilidades específicas, ora a atormentar os viajantes, ora a engravidar as mocinhas, como o mito do boto (golfinho amazônico).

Talvez a Mitologia greco-romana seja a mais rica em histórias míticas, com mais de quarenta conhecidas, umas ligadas à religião, outras não, conforme assinalou Pierre Grimal em seu “Dicionário da MITOLOGIA Grega e Romana”, 2a. ed., sendo vastíssimas, também, as suas definições e conceitos.

O mito se difere do misticismo pelas seguintes características:

1ª - ele não tem, necessariamente, caráter religioso, filosófico ou científico;

2ª - ele não tem preocupação com fundamentos, mesmo que falsos;

3ª - ele não é universal, pois se diversificam no tempo e no espaço;

4ª - não tem, necessariamente, caráter metafísico, a exemplo do boto amazonense, pois que o golfinho fluvial existe.

Na verdade, o mito não tem uma explicação científica e nem mesmo, necessariamente, uma explicação sobrenatural. Ele não explica o surgimento do Universo, dos seres e das coisas, de modo que não pode ser considerado como justificador da suposta origem. Mais certo será dizer que tudo que o mito nos apresentou, ao longo dos séculos, teve origem na natureza mística do homem; porém, nem tudo o que é místico pode ser considerado como mito, embora seja o sentimento místico que fez surgir os mitos e as próprias religiões.

Se eu não sou místico, não posso acreditar em mito, como também não posso ter religião, por exemplo.

Os orientais também não deixaram de ter seus mitos e preocupações místicas ou religiosas, especialmente sabendo-se que eles têm a sua Antigüidade. E, portanto, cultuavam seus deuses, suas divindades, a “explicar-lhes” a existência do Universo e da vida, além de criarem mitos que procuravam exaltar os feitos de figuras sobrenaturais.



MAGNO MATHEUS DA ROCHA

10/01/06
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui