ÁLCOOL, AÇÚCAR E CANA INFLACIONAM A ECONOMIA
Piracicaba, 19 de janeiro de 2006
A alta dos preços informada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, segue a inflação de 0,8 por cento na segunda prévia de dezembro.
Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços no Atacado (IPA) subiu 1,03 por cento, frente à queda de 0,31 por cento na segunda apuração do mês anterior.
O IPA agrícola subiu 2,1 por cento na prévia de janeiro, ante queda de 0,11 por cento anterior. O IPA industrial avançou 0,64 por cento, depois de cair 0,41 por cento na segunda prévia de dezembro.
Os vilões principais
As principais influências inflacionárias vieram do álcool etílico (4,64 por cento), açúcar cristal (18,26 por cento) e cana-de-açúcar (3,64 por cento).
Os preços de alimentos processados tiveram a maior alta do grupo Bens Finais, com avanço de 1,52 por cento por causa do açúcar cristal.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação positiva de 0,55 por cento, seguindo a alta de 0,41 por cento anterior.
Entre os grupos do IPC, a maior alta veio de Educação, leitura e recreação, de 1,37 por cento, ante 0,37 por cento na prévia do mês passado.
Tais preços costumam subir nesta época do ano, quando são reajustadas as mensalidades e os materiais escolares.
Também aceleraram os aumentos de preços dos grupos Alimentação, com 1,01 por cento, Transportes, com 0,89 por cento, e Saúde e cuidados pessoais, com 0,64 por cento.
As altas individuais mais significativas no varejo foram apuradas pela batata-inglesa (22,15 por cento), cenoura (31,80 por cento), mamão papaia (15,97 por cento), gasolina (1,02 por cento) e álcool combustível (8,45 por cento.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,19 por cento, depois de subir 0,41 por cento na leitura do mês passado.
|