"As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitigadas. Nem para um lado nem para o outro. Não compartilho a lenda de que no fim dos
anos 1960 e no início de 1970 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial, Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentam como instrumento da resistência democrática".
Daniel Aarão Reis, 55 anos, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor do livro "Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade".
Daniel Aarão Reis aderiu à luta armada, esteve preso, era considerado terrorista, foi banido, continuou militando no MR-8, no Chile até 1973.
Obs.: Na verdade, o que esses reis da mentira queriam era implantar aqui a Peste Vermelha, transformar o Brasil em um satélite da URSS, nos moldes de Cuba. O resto é conversa para enganar incautos e receber gorda verba indenizatória, que já chega a R$ 4 bilhões, usando o mentiroso "defensores da democracia" (F.M.).
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