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Artigos-->DESEMPREGO, O MAIOR DESAFIO DO GOVÊRNO -- 15/02/2006 - 22:14 (EDVALDO FERNANDES DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
EMPREGO, O GRANDE DESAFIO DO GOVÊRNO.







Foi-se o tempo em que o Governo Federal era o grande empregador, através de projetos de infra-estrutura, como o da Transamazônica. Sem controle orçamental, e sem nenhum mecanismo de impedimento legal, os governos do passado esbanjavam o dinheiro público. Se não havia receitas suficientes, emitia-se papel-moeda e a inflação corria solta. Agora, com o orçamento da União menos liberal, pelos dispositivos institucionais que prevê percentuais para as despesas do Governo Federal, bem como pelo mecanismo da Lei de Responsabilidade Fiscal, que regulamentou os gastos da União, Estados e Municípios, só se gasta o que se arrecada. Fechando o cerco, foi aprovada uma emenda constitucional que disciplinou novas regras para a edição das Medidas Provisórias. Em 1994, o Governo Fernando Henrique conteve a inflação e criou uma nova moeda. O atual consolidou o processo de estabilização da economia; cortou despesas, baixou os juros, respeitou os contratos, o país ganhou credibilidade e o risco Brasil despencou; o mais baixo da sua história. Mas a economia não está crescendo nos níveis desejados. E é preciso criar, todo ano, dois milhões de novos empregos para os nossos jovens que chegam ao mercado de trabalho, bem como para os doze milhões de desempregados de carteira assinada, que rondam as portas das fábricas. Portanto, ainda estamos muito longe dos 10 milhões de novos empregos prometidos pelo nosso presidente durante a sua campanha. Desse modo, o PIB brasileiro precisa crescer não apenas 4%, mas sim 6% a 7% nos próximos quatro anos. A rigor, não é função de o Governo gerar empregos diretos, a não ser pela via dos investimentos em infra-estrutura, mas o de propiciar o ambiente econômico adequado para que os empresários possam fazê-lo em larga escala. E para atraí-los, é preciso baixar as taxas de juros a níveis civilizados; diminuir a enorme carga tributária que consome 40% da renda dos brasileiros, fazer a imprescindível reforma trabalhista, fiscal e previdenciária e reduzir os atuais 53 impostos para três a quatro. E deixar de infernizar a vida dos empresários com a gigantesca burocracia, que é outra fonte de custos e de corrupção. Com a reforma fiscal, deixaria de ser sonegado, todo ano, cerca de R$230 bilhões; isto é, mais de 1/3 das receitas líquidas do país, previstas em R$ 545 bilhões para o Orçamento da União deste ano. Um dos maiores problemas do país é a sua imensa dívida interna, que vem se arrastando e crescendo ao longo dos últimos oito anos, e já atingiu o patamar de R$UM TRILHÃO em dezembro de 2005. Como resultado, pagamos de juros no ano passado R$162 bilhões; dinheiro suficiente para resolver os problemas com a educação, saúde e recuperar toda a malha rodoviária do país. E mais: É de fundamental importância aumentar o poder de comprara da população, com a redução dos impostos, para criar um mercado interno forte e dinâmico, sem o qual fica mais difícil prover um crescimento econômico sustentável e duradouro. E como a corrupção é a mãe de todos os males, o Brasil vem padecendo com a roubalheira que envolve a classe política do país, proporcionando um espetáculo circense de mau gosto e um péssimo exemplo para a nossa juventude.



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