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Artigos-->Rodovias do mal -- 17/02/2006 - 13:04 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso estimulou uma grande mentira para convencer milhões de brasileiros trouxas, incluindo advogados, administradores “modernos” e jornalistas passivos a apoiarem o processo de privatização durante seu governo, entre os anos de 1994 e 2002. A redução do Estado e a aplicação de recursos em infra-estrutura.

A imprensa capitaneada pelos empresários bem remunerados aplaudiu tudo e o Estado encolheu, prometendo apenas aplicar recursos em saúde, educação, transporte e segurança pública.

O Estado vendeu muito e não resolveu nada. Ainda faltam recursos para obras sociais e o “socialista moderno” Luís Ignácio Lula da Silva recebeu um patrimônio gigante cheio de problemas que parecem não ter solução, inda mais que parte das empresas estatais vendidas geram lucro apenas para a iniciativa privada. Presente de grego deixado pelos administradores Fernando Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso.

Um dos setores mais carentes, que compromete todos os outros, é o setor de transportes.

Apontado como foco de corrupção em todos os governos anteriores, o DNER foi substituído pelo DNIT, a fim de construir e recuperar estradas em todo o país.

Parte das estradas federais e estaduais foram repassadas para a iniciativa pública através da cobrança de pedágio. Só não foi explicado o critério para cobrança de pedágio nas estradas. Em tese seria a qualidade de serviços prestados. Apenas em tese.

Na prática nem sempre fica clara a cobrança do pedágio.

Em São Paulo a SP-272 cobra apenas R$ 4,20 para um atendimento bom num percurso que ultrapassa cem quilômetros.

No Rio Grande do Sul é cobrado pedágio num trecho da BR-116 com pouco mais de 50 quilômetros no valor de R$ 10,20. Em nada melhor do que o da estrada paulista.

Mas os absurdos maiores estão no Estado do Paraná, onde existem várias operadoras de pedágio cujos critérios não ficam muito claros.

Entre a cidade de Curitiba e Maringá seis praças de pedágio oscilam os valores entre R$ 4,20 e R$ 6,60. Os trechos percorridos variam entre 20 e 100 quilômetros.

Mais uma vez a transparência não parece ser fator determinante para os usuários das rodovias pedagiadas.

O governo federal declara sua incapacidade em administrar as estradas brasileiras, aumentando o número de vias pedagiadas. Uma confissão de incapacidade pelos problemas deixados pelos governantes neoliberais e seus sucessores de plantão.

Algumas questões continuam pendentes.

Qual é o critério adotado pelas empresas de pedágio?

Quem vai atender as estradas do Norte e Nordeste, onde o PIB é menor?

Qual é o papel do Estado para os atuais governantes?

Quais são os direitos do cidadão que paga taxas aos departamentos de trânsito, impostos federais e municipais para os governantes?

Qual é o compromisso dos governantes para com os governados?

A sociedade precisa pressionar o governo e reconquistar seus direitos. A questão maior de todas é o respeito. É de graça mas precisa de suporte, posicionamento firme.

O neoliberalismo não morreu e a luta continua.

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