Nada melhor do que meu choro
Para germinarem, as plantas, em seus olhos
Toda a pureza que um dia me fez acreditar
Que os passaros cantassem, e os ventos
Susurrasem contos eróticos.
Para todas as montanhas da vida
Hoje não escuto, não vejo, mas não me calo
Na tua boca, encontro-me no pico do tombo
Tão próximo dos deuses, não me acho.
Escorrego pelas escadas a baixo
Bato com a cabeça nas mãos da outra.
(J. Gabriel) |