Já é noite
Passeio pelas ruas
Nelas sinto frieza, solidão...
Refletem caminhos de suspense!
Ruas sem calçadas, sem luz
Sem brilho, sem pessoas, sem olhar...
Sem encontro, sem desejos, sem perdão
Ruas sem comunhão
Ruas sem jardins, só portões...
Ruas que guardam a solidão...
Ruas de cheiro ácido
Ruas do esgoto, do desgosto...
Rua do sinal, da violencia, da morte
Ruas das valas, do temor, da dor
Ruas que não dão prazer
Caminhos violento dos humanos
Daqueles que vão e não sabem se voltam
Ruas de esperanças...
Ruas dos desesperançados
Caminhos de lutas pela sobrevivência
Vivem momentos de desesperos
Já perderam suas próprias consciências.
VALMIR FLOR ** VALFLORPAZ
Copyright 16/07/89 valflor2005@hotmail.com
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