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Poesias-->Serpente de Genesis -- 27/05/2002 - 14:51 (João Gabriel Vendramini Borghi) |
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(I)
Maestrava, o sol
Melodiosa, a lua
Os astros rodando
Começa a queima de fogos
Trazendo o inicio
De uma nova era
Começa a grande e,
Mais perfeita dança cósmica
E eu aqui, preso
Nesse buraco negro
Apenas observando
Com olhos divinos
Descobrindo que faço parte
De uma microoscópica platéia
(II)
O sol se ascende por inteiro
A lua melancólica
Os astros valsando,
Embriagados, mas perfeitos
Levando o inicio ao meio
Dessa nova era
E eu aqui, preso,
Em pedaços
Mera matéria em decomposição
(III)
Graças! Estou livre
Daquele peso no inferno
Mas não vejo o cosmos
Esta tudo escuro
Encontro-me sem tempo
Nem espaço para falar
Da vida, enquanto estive preso
Dos astros que dançavam
Dos satélites músicos...
... E eu, Sempre reclamando
Perdendo tempo de viver
(IV)
Me vejo em gloriosa carne
Tudo aconteceu tão rápido
É como se eu fosse sugado
Começa uma nova vida
O sol já não rege mais
A lua mostra seu lado oculto
Os astros parados,
De mãos dadas em circulo
Rezam pela evolução
Eu começo a rodar!
Se antes não tinha o que falar
Agora já não tenho mais o que dizer
Meu pensamento vaga
Nas pessoas que mais amo
... Agora enchergo as diferenças
Entre a carne e o espirito! |
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