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Cronicas-->Todos os homens têm algo em comum. -- 19/04/2000 - 15:27 (Narciso Busatto Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eram seis da tarde, o sol se punha atrás das montanhas no infinito horizonte. Eu estava numa parada, pronto para pegar um ónibus em direção à Patos de Minas por aquela gostosa pista mineira e depois pegar outro até o meu curso de computação. Em Vazante não tem, mas aproveitei que Patos fica aqui perto e me inscrevi lá, num curso pouco conhecido, mas muito bom.
Após cinco minutos de espera aproxima-se o ónibus, subo, pago a passagem, passo a roleta e sento no último banco do ónibus. Na minha direita sentou-se uma senhora de idade cujo ronco era de lascar e na minha frente uma jovem bem bonita. A pequena viagem acabara de começar.
Na metade do percurso apareceu um rapaz, boa aparência e após fazer o ritual do ónibus (apesar do troco ter sido em moedas) sentou-se ao lado da jovem. A jovem começou a observá-lo calmamente, parecia amor a primeira vista, mas por parte dele era amizade. Ela iniciou o ato de jogar o cabelo de um lado para o outro, tirou o batom vermelho com um espelhinho e usou-o calmamente, mas dele não vinha nada, nem um olhar. Ela insistiu deixando cair várias coisas, mas, pelo jeito, curvar a coluna não era assunto dele e aquilo teve sua continuidade até próximo a cidade quando ela desistiu.
De repente o rapaz olha para o lado e, realmente, a vê. Abre um papo e pede o telefone dela para conhecê-la melhor.
- Só um pouquinho! - pediu a jovem abrindo a bolsa já com o papel na mão.
- Rápido! Já estamos quase na parada! - respondeu o rapaz com pressa.
Ela passou o papel e desci junto com eles, já que aquela era minha parada. Despediram-se com um simples beijo de bochecha e ele se mandou enquanto ela esperava o mesmo ónibus que eu, mas, ainda encantada com ele, acompanhou com os olhos até ele abraçar e beijar um suposta esposa e dois filhos.
O ónibus estava de saída. Rindo daquela situação me sentei novamente na última cadeira, após aquele irritante ritual do ónibus onde o cobrador não tem troco. Desta vez do meu lado não era uma senhora, era um senhor, mas o ronco era o mesmo e na minha frente sentou-se a jovem um pouco chateada com aquela situação.
A nova viagem começara, o ónibus estava quase lotado. Mas o ónibus parou, era um jovem que chegara atrasado e quase perdera o ónibus, entrou, fez o ritual do ónibus e sentou-se ao lado da jovem. Mal passaram cinco minutos e ela já estava tirando o batom da bolsa.

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