Se há período de tempo que gosto de reviver pela sua transcendência é o que vai do Natal ao Ano Novo. Eventos em que o coração de todos nós se abastece de novas esperanças. O que acabamos de passar, tanto no Natal como na entrada de 2002, foi glorioso, santificado pelas orações que enviamos aos céus.
O Ano Novo foi recebido com grande explosão de alegria, moldurado pelas cores luminosas dos mais belos arranjos pirotécnicos.
Mas, o melhor de tudo, foi o fato das famílias se reunirem em quase todos os lares, num amplexo de fraternidade, para comemorarem o Natal e a entrada do Ano Novo. Inúmeras pessoas deram-se as mãos na ajuda aos necessitados e sofredores, procedendo assim a uma ação profundamente humana.
Toda essa convivência fraternal que vivemos, estimulada pelos mesmos sentimentos da fé e da amizade, foi sublime. Abraços e "votos de felicidade" foram trocados com entusiasmo entre as pessoas.
Empolgado por todo esse contentamento, me incluí nessas magníficas comemorações. Tive a sensação de estarmos todos naqueles inesquecíveis momentos, bem perto do que o Cristo sonhou e disse à humanidade: "Amai-vos uns aos outros".
Fazia tanto tempo que eu não via tanto sorriso nos lábios de tantas pessoas e até dos meus; esse virtuoso sorriso que Deus só facultou ao homem para o entrelaçamento da paz e do amor, é o sinal verde dos nossos sentimentos.
Agora, como todo ano, essas festividades se tornaram saudade de bons momentos já vividos. A realidade de novos dias já chegou. Eu volto a meditar e perguntar a mim mesmo e a todos os habitantes deste planeta: - Por que essa felicidade que vivemos, essa afeição entre pessoas, não podem palpitar sempre em nosso coração e conviver com todos os povos da Terra todos os dias?
Esperemos que esses sorrisos e votos de felicidade recebidos e desejados no Natal e no Ano Novo passados, que também em todo o mundo aconteceram, ajudem trazer para 2002 a paz que toda a humanidade deseja com ansiedade!