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Artigos-->Ipsis líderes -- 21/02/2006 - 18:39 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Ipsis líderes

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



2006 será o ano que debateremos as atitudes políticas no âmbito da democracia brasileira. Os políticos, de uma maneira geral, serão alvos de sérias críticas com reflexos negativos nas suas votações.

Em eleições passadas alguns candidatos receberam esse contundente recado das urnas. Pois, ou faltaram com a verdade ou não cumpriram os compromissos assumidos em campanha.



Alguns exemplos merecem citação.

Tarso Genro após afirmar, peremptoriamente, que cumpriria o mandato de prefeito de Porto Alegre, renunciou um ano e quatro meses após para candidatar-se a governador do estado.

No início dos anos 90, Pimenta de Veiga também assumiu compromisso semelhante afirmando que cumpriria o mandato de prefeito de Belo Horizonte e acabou renunciando para postular o cargo de governador de Minas.

Nesses dois casos o retorno das urnas foi implacável. Ambos foram derrotados nas eleições.



No começo do governo o presidente Lula teve que ir a Ribeirão Preto para explicar e justificar aos eleitores a saída do então prefeito Antonio Palocci, que assumiria o ministério da Fazenda. Não seria uma eleição, mas Palocci também havia se comprometido com os eleitores.

Há o caso do folclórico Dr. Enéas que em 89 protocolou em cartório de Brasília um documento assumindo o compromisso de ser, apenas, candidato a presidente. Para garantir a “boquinha” elegeu-se deputado federal. Tornando-se mais um medíocre parlamentar do baixo clero.



Se o cidadão José Serra era, há quatro anos, automaticamente, candidato a presidente em 2006, não deveria ter sido candidato a prefeito de São Paulo. Hoje, estaria numa cômoda posição. Penso que, como homem honrado que é, deverá cumprir seu mandato de prefeito e em 2010, aí sim, postular à presidência. Caso contrário será mais um político fazendo da política a mesmice de sempre. Pragmática e desonesta.



Penso que não existe ética pela metade. A ética não prescreve e não pode ser escamoteada. O papel assinado por Serra, para mim, é um documento subscrito por um respeitado brasileiro que, em algum dia, deseja assumir o comando dessa nação.



O PDT orbitou em volta de Brizola e hoje está acéfalo. O PMDB, em torno de Ulisses Guimarães e, atualmente, discute desesperadamente uma candidatura própria. O PSDB não acha alguém da estatura de FHC que não seja Serra. E o PT tem Lula a vários anos-luz de distância de quem seria uma possível segunda opção para presidência.



A falta de renovação da classe política, na geração de novos líderes, talvez seja explicada pela ganância desenfreada pelo poder a qualquer preço e a qualquer meio. Os nossos líderes são os mesmos há muito tempo e possivelmente esse ano a cidadania faça a diferença. Assim esperamos.







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