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Contos-->FÊNIX -- 04/04/2002 - 12:31 (Clarissa Feder) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nunca apresentei-me a vocês. Não sou apenas um nome, sou um espírito mutante. Trago resquícios de sonhos em meu peito, embora talvez um pouco frustrados, tristes e doídos. Tenho em minha alma pensamentos idealistas e revolucionários. Eles trilham minha vida por caminhos indefinidos. Mas não temo que um dia, de tanta amargura, desistam de si mesmos.

É importante que todos acreditem nos seus ideais e encontrem métodos de colocá-los em prática. Se não fosse persistência humana em criar e progredir, as pessoas viveriam sem ambições e o mundo ainda estaria em uma posição estática frente ao desenvolvimento e à tecnologia. O homem precisa viver para concretizar sonhos e repassar a consolidação deles para várias gerações. A sociedade não é estática. Está em constante transformação e o homem é o principal autor dessas evoluções. Cabe-lhe abstrair de si a capacidade de questionar valores para não ser um mero personagem sem destino na construção da história do mundo.

Olho ao meu redor. Vejo-me inserida num grande cento urbano com prédios, ruas e ruelas de um vasto império de concreto e aço que não se cansa de expandir por sobre egos exaltados e fortunas prodigiosas, baseadas em dor e ganância. Cinzas. Cinzas de uma natureza exuberante podem ser vistas por toda parte. Rios mortos, florestas devastadas e a densa neblina que insiste em pairar sobre os arranha-céus, fazendo-os parecer infinitos. Mas como a Fênix, renascem das cinzas os sonhos, tingindo a cidade de todas as cores da esperança de um mundo melhor. Aquele que observa bem nota que a natureza também se alimenta destes sonhos e consegue sobreviver às duras penas impostas pelo ego e ambição desenfreados do homem. Ouve-se o cantar dos pássaros todas as manhãs, embora sem saber de onde ele vem. Escondidos nos parques da cidade há muitos belos jardins, cultivados por mãos invisíveis, e que não definharão enquanto ainda houver sonhos. Não me espanto. Espalho por onde ando uma esperança de futuro.

Essa é a minha missão na Terra: ajudar os que perderam seus sonhos a perceber que a vida é uma só, e deve-se vivê-la intensamente. Essa é a minha ideologia: juntar-me aos ofendidos, viver a dor dos inconformados, verter lágrimas pelos injustiçados, gritar pelos calados e, acima de tudo, sonhar pelos oprimidos...

Tenho sonhos para um mundo melhor. E acredito que todas as tentativas para mudá-lo sejam o começo de tudo, de uma nova era cujas expectativas e esperanças são altas. Não é nenhuma futilidade depositar esperanças em algo, desde que não se fique esperando cair do céu a realidade esperada...
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