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Discursos-->INRI -- 26/04/2011 - 09:28 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Bom dia, Marcelino

Eu queria te contar como eu comecei toda essa história de
adestramento, mas antes deixa eu responder a algumas pessoas que me
perguntam se podem re-publicar minhas dicas e artigos:

SIM, podem re-publicar. As dicas só existem para ajudar nossos
amigos a cuidarem ainda melhor de seus melhores amigos e quanto
mais gente ler, melhor. Na verdade, é uma honra! Mas eu tenho três
exigências:

1) Citar meu nome como autor dos artigos.
2) Incluir o link para meu site: www.AdestradorAmigo.com em
todos os artigos.
3) Enviar o link do seu site para mim, pois eu gosto de registrar
aonde meus artigos aparecem.

Eu escrevi um artigo sobre desobediência canina para você. Está no
link : www.AdestramentoDeCaes.com/desobediencia


Continuando com a minha história, eu sempre tive cachorros e nunca
tinha me preocupado com adestramento. Eu era daqueles que esfregava
o focinho do cachorro no xixi para ensinar a fazer no lugar certo ou
até dava umas batidas com jornal, de vez em quando, "só para corrigir
um comportamento". Foi assim que eu sempre vi os outros fazendo, o
que eu podia fazer?


(primeiro de tudo, deixa eu deixar bem claro aqui: ignore totalmente
essas pessoas que dizem que uma batidinha "de correção" está
certo. E, mais importante: NUNCA bata no seu cachorro)

Um dia eu ganhei um basset hound chamado Buddy. Ele era muito
bonito, mas era muito agressivo e eu não sei porquê, não é normal
dessa raça. Desde filhote ele só queria brincar mordendo, comia
tudo pela casa, rosnava quando alguém chegava perto da comida dele,
etc. Vocês conhecem o tipo, né?! Mas isso não foi o pior, ele começou
a morder as pessoas. Primeiro foi minha filha, um dia ela estava
atazanando a vida dele e ele mordeu a mãozinha dela. Sangrou um
pouquinho mas não foi nada sério.

Depois, foi um amigo que veio me visitar. Ele estava com o pé
quebrado no gesso, e só apareciam os dedinhos para fora. O cachorro
ficou perturbado com aqueles dedos e mordeu. Arrancou uma unha,
acabei levando meu amigo ao pronto socorro, mas também não deu
em nada.

Daí aconteceu o pior, ele mordeu o filho do meu vizinho. Estávamos
fazendo um churrasco no quintal do vizinho mas o Buddy estava
preso dentro da minha casa (não dava para trazê-lo em situações
sociais por causa da agressividade). Minha filha foi com o vizinho
buscar um CD em casa, e assim que entraram, Buddy avançou no
menino e mordeu sua perna. Foram vários pontos e a maior
vergonha da minha vida. A minha sorte é que o vizinho não me
processou.

Havia vários outros vizinhos no churrasco e ficou muito chato com
todo mundo. No dia seguinte um deles veio falar comigo, que se eu
não resolvesse o problema com o cachorro eles iam denunciar. E aqui
nos Estados unidos, não tem conversa; num caso assim eles tiram o
cachorro e sacrificam. E eu me comprometi com ele, e portanto com
toda a vizinhança que eu o treinaria e ele nunca mais daria nenhum
problema.

Foi assim que eu comprei meu primeiro curso de adestramento na
internet, depois o segundo e o terceiro. Finalmente achei o que eu
estava procurando: um curso baseado em reforço positivo. Era o
método usado pelos produtores de Hollywood para treinar cachorros
que aparecem nos filmes de cinema e televisão.

Comecei a treinar o Buddy e em poucas semanas ele já era um novo
cachorro. Ficou mais calmo e passou a obedecer a mim, minha mulher
e meus filhos. Acabou a agressividade e em alguns meses ele estava
andando sem coleira comigo na vizinhança numa boa. Ele entendeu
que eu era o líder da casa, não ele. Demorou uns meses mas finalmente
ninguém tinha mais medo dele.

Eu sempre fui louco com cachorros e foi aí que eu me apaixonei por
adestramento. Fiz mais cursos e fui me aprofundando no assunto. E o
mais legal sobre esse método é que qualquer um pode fazer em casa.
Você não precisa ser adestrador profissional nem "Encantador de
Cachorros" como esses da TV. Funciona, é simples, voce aprende
rapidinho e seu cachorro mais ainda.

Pegue sua cópia do curso no link abaixo:


www.AdestradorAmigo.com

Abração,

Guilhermo Coelho


www.AdestradorAmigo.com









PARANA, SUL DO BRASIL, 2005 - COM INRI CRISTO








Decidi fazer uma investigação particular sobre o Inri Cristo, após vê-lo algumas vezes na imprensa e viajei ao sul do Brasil, a Curitiba. Lé chegando, passei uns quatro dias com ele. Fiquei alojado num quarto que era a réplica, segundo me disseram, de um trem europeu. E passei uma noite das mais frias da minha vida, debaixo de uns cinco edredons, pois peguei também as peças da cama de cima; no quarto havia um boliche, uma televisão, um pequeno aparelho de som e livros e fitas sobre o INRI, que diz ser a reencarnação de Cristo. Suas díscipulas, algumas bastante graciosas, se vestem de azul claro e seus discípulos de marrom. A igreja dele tem uma doutrina própria, porém não aprofundei-me nela, pois Inri não considera a Virgem Maria com o sagrado que nós cavaleiros, temos. E O que importa nesses relatos são a busca pessoal do autor pela verdade e suas experiências espirituais, ontológicas com a mesma.





Com Inri Cristo tive uma relação bastante humana, diria até demasiado humana. Naquele tempo eu ainda tinha algo de vermelho politicamente falando e Inri Fazia ironia dizendo que eu era comuna; divergimos disso; Inri me surpreendeu com seu liberalismo em economia. Ele gostava de jogar sinuca e eu falei que se ele perdesse para mim, realmente eu jamais iria acreditar ser ele o Messias. Mandava ele me rezar, coisa que as vezes ele esquecia. Nessa luta pela vida para sobreviver, já me peguei acendendo vela vermelha pra Exu na encruzilhada.


Sabe como é, abrir caminhos. Um dia porém, compadeci-me dele; estavamos tranquilamente conversando na cobertura de sua propriedade quando ele, melancolicamente, virou-se e disse-me que era melhor sairmos dali das vistas,


pois ele já fora apedrejado. Como pode alguém apedrejar um personagem tão interessante?


Inri Cristo, assim como Gentileza, foram dois personagens dos mais poéticos e ricos que cruzei nessa busca de encontrar, nesse planeta de pouca fineza literária, algum sentido.
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