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Erotico-->Nêga Dina -- 23/08/2002 - 09:10 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seus antepassados foram reis, príncipes, elite da mais alta estirpe de sua raça. Não poderia ser de outra forma. Do lado paterno herdou a força, a determinação, a disposição. Do materno: a beleza, a malícia, a cupidez, a volúpia, a graça.... De toda a raça o legado maior foi a ingenuidade em considerar todos os homens bons....
Não saberia dizer-lhe sua idade - quanto à minha - contava com dezenove, talvez vinte anos. Foi nossa (e aqui cabe um parêntesis que vocês, mais tarde, perceberão) primeira mulher, minha primeira amante.
Corpo mais pra miúdo, mas de pernas longas, musculosas, lisas e brilhantes. Andar requebrado, cintura de pilão. Seios perfeitos. De tamanhos médios, redondos e auréolas pequenas e arrebitadas. Como arrebitadas e redondas eram suas nádegas. Olhos amendoados, grandes e castanho-esverdeados - de intenso brilho - denunciam a paixão e a cobiça a qual seus antecessores foram alvos dos seus antigos senhores.Vestia invariavelmente saias e vestidos de tecidos finos e coloridos. Seu corpo dava vida aos panos que cobriam sua nudez cobiçada. Andava num ritmo próprio que não nos permitia saber se era ditado pelo pequeno balangandã preso em seu tornozelo, ou se este apetrecho apenas marcava seu requebrar.
Sempre que passava saía a arrancar suspiros, “ dixotes” , e galanteios dos homens. Ela sorria, sorria sempre.
Mesmo quando sua língua ferina desfazia da ”macheza” dos mais velhos:
“ - Qual nada seu Delmar, seu tempo de fogo já passou...”, ou :
“ – Não ‘guenta com uma, que dirás comigo”.
Era assim, leve, linda, solta e atrevida.
Vivia flertando com todos os homens. E fazendo-se apaixonar por alguns deles...
Naquele dia, encontrava-me, como de hábito, meio que sentado, meio que deitado no corrimão largo da escada do prédio. Havia chegado do colégio e ficava ali, à espera da chegada de um e de outro.
De tardinha, já escurecendo, vem Dina descendo as escadas, escorregando a mão pelo corrimão. Seus dedos passaram pelos meus cabelos, alisaram meu peito em camisa semi-aberta e pousaram abaixo do cinto da calça. Sua mão faz pressão enquanto fala:
“ – Aqui não é o lugar mais conveniente pra se deitar...” e, maliciosamente:
“ – No meu quarto na hora de dormir. Chegue de fininho e empurre a porta... ”.
Falou, apertou e saiu sorrindo.
Quando olhei já ia longe. Desceu a rua. Virou a esquina.
Levantei e saí atrás.
Entrei na mercearia e, na fila de pão, com o corpo colado ao corpo dela, com a boca no seu ouvido perguntei se tinha ouvido direito, ao que a gaiata, esfregando-se em mim responde:
“ – Só depois da novela, qui é pra velha não incomodar.”
Subo os degraus usando a escada de incêndio. Os ruídos me chegam abafados. Ouço, de tempo em tempo, o abrir e fechar da porta do elevador, o trincar das chaves nas fechaduras...
Chego ao andar onde ela mora. É um prédio antigo, apartamentos amplos, cômodos espaçosos.
Conheço-os bem e isto me facilita esgueirar pela casa.Empurro a porta de serviço, fecho-a por trás de mim e, na escuridão, dirijo-me para o quarto do fundo.
A pouca claridade de um abajur, coberto por uma peça de roupa qualquer, me permite vê-la deitada em sua cama. Fino robe cobre apenas partes de seu corpo.; deixando expostas as coxas, nádegas e um pouco das costas.
Ela finge dormir, e me faz perceber isto.
Aproximo-me devagar e sento ao seu lado. O perfume de sabonete barato evidencia ainda mais o cheiro de fêmea no cio. Seu odor espalha-se por todo o quarto, penetra-me pelas narinas aumentando ainda mais meu tesão. Eu a toco com suavidade, pouso minha mão sobre sua bunda, deslizo meus dedos em direção aos tornozelos....ela remexe-se entreabrindo as coxas.
Massageio delicadamente as plantas de seus pés. Um, depois o outro. Toco meus lábios em um dos seus calcanhares. Subo lentamente, com a ponta da língua, em sentido inverso ao caminho que meus dedos fizeram. Paro em cada dobra, mordisco-a e a faço gemer. A língua faminta percorre o contorno de suas nádegas. Puxo sua calcinha para baixo e lambo seu rego. Ela empina-se. Sua gruta, inchada e encharcada de seu mel, mostra a ponta do grelo e convida-me a penetrá-la. Sorvo-a com gula, bebo-lhe todo o seu néctar.
Passo um braço por sobre seu ventre e trago-a para mim. Penetro-a muito vagarosamente enquanto seu calor parece me queimar. Mexemo-nos num gostoso vai-e-vem. Entro e saio enquanto a masturbo. Seu gozo chega alucinante. Grita seu prazer com o rosto enterrado no travesseiro. Empurra seu corpo para trás com fúria, crava suas unhas, como garras, em minhas pernas e só as libera depois de passar o último espasmo. Geme baixinho e treme toda. Fica como que desfalecida enquanto um sorriso macio desprende-se dos seus lábios.
Ela murmura: " – Espere, daqui a pouco quero mais, e aí vou querer lhe pagar..."

Mas isso, caros leitores, é outra história...


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