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Artigos-->Casamentos e traições -- 06/03/2006 - 10:43 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O pleito de outubro de 2006 está mexendo com a estrutura de quase todos os partidos brasileiros. Dos tucanos aos petistas, apenas para situar o antigo conceito de ideologia, muitos são os candidatos e poucos serão os escolhidos.

Os casos mais complicados estão situados nas fileiras do PSDB e do PMDB, onde há muitos candidatos ao cargo de presidente da república.

O PT já superou seus problemas maiores, havendo indicação quase certa de Lula para concorrer à reeleição. Tarso Genro já aceitou a realidade, José Dirceu foi afastado pelo escândalo do mensalão e o partido tem mais tempo para administrar seu caminho político.

O PSDB tem problemas maiores, pois José Serra, que foi um bom ministro no reinado de Fernando Henrique Cardoso e agora enfrenta as agruras de enchentes constantes na maior cidade do país, tenta alçar vôo no partido também disputado por Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e outrora pelo tucano Aécio Neves, também respingado nos últimos escândalos políticos. De quebra Fernando Henrique age como se tivesse pretensões ao Palácio do Planalto, enfraquecendo a estrutura partidária.

Para quem conhece Fernando Henrique não chega a ser novidade. Em 1993 após uma reunião em que estava prestes a ser firmada uma aliança com o PT, lançando Lula à presidência e FHC no cargo de vice, o tucano fechou acordo com o PFL e outros segmentos da elite conquistando o maior posto político da nação.

O PMDB tem dois pré-candidatos se engalfinhando. Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, e Germano Rigotto, governador do Rio Grande do Sul, buscam a primazia do eleitorado.

Rigotto leva a vantagem de contar com o apoio de Roberto Requião e tem como maior referendo o fato de ser um candidato do sul do país, uma região com características próprias, podendo arrancar votos das falanges petistas, em função do regionalismo.

Garotinho tem certa influência nos meios evangélicos, mas isto não configura força maior para um embate presidencial. Os votos de Rigotto seriam importantes para Lula se os partidos compusessem novamente para o pleito.

Quem corre risco em ver a candidatura naufragada é o PSDB, já que a falta de entendimento entre as bases pode matar os tucanos no ninho. Ou quem sabe Fernando Henrique esteja trabalhando novamente para eleger Lula, já que abandonou Serra nitidamente ao léu durante o pleito de 2002, colaborando para a eleição do PT ao Planalto.





*Publicitário e professor do curso de Comunicação Social da Faro.

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