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Poesias-->O SAL MÚTUO -- 30/05/2002 - 14:50 (Alexandre Manhães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ousamos alargar as fronteiras do oceano

Que o separa dos domínios do mundo.

Pois eis que a terra nada é,

Sem o brilho incendiário das marés,

A enlouquecer o seu íntimo.



Em beijos de seda os amantes se incendeiam,

Seus corpos prateados de lua se absorvem.

Cantos de exaltação ao encontro mágico.

O sal dos dois fecunda a semente que é eterna,

E que é feita de eternidade...



Sentimos os ventos uivarem em reverência,

À maravilhosa união.

A nudez é pura, olhos vivendo o interior alheio.

Sentimentos jorram numa cachoeira infinita,

Silenciando a noite com o coro ensurdecedor dos seus gemidos.



Carícias sutis que corrompem vergonhas.

As ondas quebram no interior da areia

Num vai e vem que transcende o tempo.

Em harmonia, num abraço caloroso,

Os seres mergulham numa luta sem vencidos.



Um toque inicia novamente a sucessão de delírios,

Mente e corpo tocando a beira do espírito.

Seja a minha terra, mulher:

Deixe-me contemplar a tua vastidão de vida.

Deixe-me ser o teu mar, doce criatura,

E venha se afogar nesta loucura que eternece...









em 1996

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