O eleitor Fernando Antônio B.Zocca foi violentamente agredido, no dia 15/03 por um funcionário da biblioteca municipal de Piracicaba.
Segundo consta do BO lavrado na delegacia do lo. DP, o funcionário conhecido por Ivo, na tarde do dia 15 de março, quando ocuparia o cargo de monitor da midiateca da prefeitura, tendo visto o cidadão olhando a tela do seu computador, admoestou-o com violência chamando-o de louco.
Fernando reagiu, e disse ao funcionário que a mesma facilidade que ele tinha para julgar alguém como louco, ele também tinha. Fernando devolveu-lhe então a ofensa.
Depois de alguns minutos de bate-boca surgiu outra funcionária da midiateca. Conhecida por Paula, ela afirmou ao Ivo que: "Esse senhor já fez esse tipo de coisa. Ele já foi suspenso por 90 dias. Mas entrou com mandado de segurança e o juiz cancelou a suspensão dele".
A vítima disse que já teve seus direitos de cidadão violentados naquele local e que por isso precisou recorrer ao judiciário para ter seus direitos constitucionais assegurados. No mandado de segurança julgado pela 3a vara cível de Piracicaba reconheceu-se o abuso cometido pela funcionária Paula e a punição injusta foi cancelada.
Durante o qüiproquó surgiu a guarda municipal conhecida por Marli. Ela disse ao agredido que: "Ainda bem, que o sr. está vivo". Em resposta Fernando afirmou que é direito de qualquer brasileiro, a vida, a saúde e a integridade física". Diante disso a funcionária mandou que o usuário se calasse. Enquanto permanecia mudo, por força da arbitrariedade, Ivo continuava ofendendo moralmente ao eleitor.
Um outro funcionário da prefeitura conhecido por Tide surgiu na cena da agressão e disse que seria necessário chamar a viatura da guarda municipal.
A funcionária Paula afirmou que tinha instrução do departamento jurídico da prefeitura para que, quando ocorresse a "desordem" novamente deveriam chamar a guarda municipal.
Paula e Ivo foram convidados a comparecer na delegacia de policia onde se lavrou um "termo circunstanciado".
O agredido Fernando recusou-se a entrar na viatura policial. Ele disse ao guarda que iria a pé.
Depois de algumas horas de espera, Paula, Ivo e Fernando foram atendidos pela funcionária Eliana.
O advogado Fernando aproveitou a oportunidade para saber como andava a tramitação de um inquérito requerido há meses.
Fernando afirmou que poderia recorrer novamente ao judiciário expondo o desequilíbrio existente no local. Segundo ele esse tipo de neurose se dá em virtude da carga excessiva de trabalho imposta ao funcionário, as cobranças exageradas e ao péssimo salário pago aos trabalhadores municipais.
O agredido afirmou ter conhecimento que aproximadamente 500 funcionários da prefeitura, deixam de comparecer mensalmente ao trabalho, apresentando atestados médicos. Segundo alguns especialistas esse tipo de ocorrência se dá em virtude dos maus salários, ambiente de trabalho negativo e carregado, bem como por falta de urbanidade de alguns chefes.
Leia sobre o mandado de segurança impetrado contra a chefia da midiateca no texto CONTROLE DE OPINIÃO e A DECISÃO (textos jurídicos).
